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Uma hora a conta chega: Vasco sofre penhora 20 anos depois de aventura no vôlei

A brincadeira no vôlei em 2000 vai custar caro aos combalidos cofres do Vasco.

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Por Bruno Voloch
Atualização:

O milionário time montado na época, que ficou só no papel e não ganhou nada em quadra, rende até hoje dívidas e ações trabalhistas.

A ex-jogadora croata Natasa Osmokrovic saiu vitoriosa 15 anos depois.

 

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A juíza Eunice Bitencourt Haddad, da 24ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, determinou que o Vasco  deposite o valor de R$ 1.272.576,51.

Caso o clube não tenha a quantia, sobrará para o patrocinador, como mostra a íntegra da decisão:

'Defiro a penhora nos recebíveis provenientes do contrato de patrocínio celebrado entre a executada e HAVAN, até o limite de R$ 1.272.576,51 (hum milhão, duzentos e setenta e dois mil, quinhentos e setenta e seis reais e cinquenta e um centavos), como requerido em indexador 604. Oficie-se à patrocinadora HAVAN'.

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Natasa cobra desde 2005, 4 meses de salários atrasados.

Os advogados da atleta conseguiram durante esse período inúmeras penhoras, mas o Vasco recorria, se negando pagar a dívida.

Para piorar, segundo o blog apurou, as partes fizeram acordo em 2017. O Vasco porém não cumpriu judicialmente o acordo.

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