Bruno Voloch
04 de dezembro de 2019 | 08h22
Foi um belo aperitivo, mas em termos práticos o surpreendente 3 a 0 do Cruzeiro contra o Zenit Kazan, da Rússia, ainda não muda a configuração final do mundial.
A vitória indiscutível porém dá ao time brasileiro muita confiança para a sequência da competição e pode sobrar justamente para o Civitanova, adversário de logo mais, quando aí sim outro resultado positivo garante os brasileiros já na final do campeonato.
O Al-Rayyan, do Qatar, não mete medo em ninguém.
A decepção ficou por conta da torcida.
O evento e o histórico do Cruzeiro jogando em casa não foram suficientes para convencer o torcedor. O que talvez tenha pesado contra é a campanha ainda irregular na Superliga.
O que se viu em quadra foi o melhor do Cruzeiro na temporada.
Uma equipe agressiva nos fundamentos, corajosa e aplicada taticamente. Disciplina essa que conseguiu minimizar o poderio do trio Ngapeth, Sokolov e Mikhaylov.
Foi um Cruzeiro como há muito não se via.
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