Dois vices em uma semana é algo raro. O Flamengo porém quebrou a regra e para o mesmo adversário.
O Praia Clube é o algoz rubro-negro nesse início de temporada. Venceu o Super 8 em Saquarema e a Supercopa em Campo Grande.
Resultados que causam trazem preocupação, além claro da enorme frustração, afinal se esperava mais da parceria. A marca Flamengo, é bom que a comissão técnica tenha essa leitura, traz um peso diferente e a sina que o rival Vasco carrega no futebol pode gerar desconforto se as comparações inevitáveis surgirem.
Os responsáveis erraram no planejamento. Contra fatos não há argumentos. O Flamengo sofre com jogadoras lesionadas. A líbero Camila Gomez chegou e já foi para o departamento médico.
A parte física é ruim. E não é de hoje.
O que se vê em quadra é um time inseguro, passando pela ótima Fabíola, e remendado. Para ser ter uma noção, Drussyla, a melhor atacante, teve que ser improvisada.
Amanda, capitã, é solução contra os pequenos.
Lorenne não comprometeu em Campo Grande, mas ainda não é a jogadora que encantou em Barueri.
Valquíria poderia ser usada, mas inexplicavelmente faz turismo no Rio. Ana Cristina é promessa. Pode resolver na frente, mas entrega atrás.
No grito, e nem no desafio, não se ganha mais. Árbitros e adversários aprenderam.
Para salvar a temporada, o Flamengo precisa reconhecer as deficiências técnicas, zerar algumas peças fisicamente e reavaliar os métodos usados internamente.