A expressão de Suelle comemorando mais um ponto de Barueri na partida contra o Pinheiros reflete bem o sentimento da jogadora. Ela, melhor do que ninguém, queria estar na final.
E está.
Suelle conhece bem o que é estar do outro lado.
A ponteira deixou o Pinheiros antes do início da Superliga na temporada passada por desavenças com o técnico Paulo de Tarso e por discordar da política do clube.
Arriscou. Quis ser livre.
Deixou o lado financeiro em segundo plano. Trocou pela liberdade.
Se dedicou integralmente ao projeto de Barueri sendo uma das primeiras contratadas.
E não é que o destino conspirou a favor dela?
Sim, o Pinheiros surgiu no caminho de Suelle e, perdoe a redundância, ficou novamente pelo caminho. Dois jogos, duas derrotas.
Se a primeira já tinha sido marcante pela humilhação no primeiro set, a segunda não foi diferente. O Pinheiros, como de hábito, abriu vantagem, fez 2 a 0 e parou.
Parar, no caso do Pinheiros, combina com amarelar, o que convenhamos não é novidade por lá.
O Barueri, de Suelle, virou, fez 3 a 2 e está na decisão do estadual.
Vingada?
Só ela pode dizer. A carinha diz tudo. Ou não?