Como se não bastasse a rivalidade já existente entre os principais clubes do país, Renan Dal Zotto e Marcelo Mendez dão um tom especial ao confronto que extrapola uma simples partida de Superliga ganhando ares continentais.
Taubaté gastou uma fábula e montou uma verdadeira seleção brasileira, como manda o figurino do técnico. O que em tese não garante nada.
O Cruzeiro, ainda em processo de reconstrução, evoluiu e ganhou corpo mais cedo do que muita gente imaginava, talvez o próprio Marcelo Mendez. A maior prova foi o vice-campeonato mundial recém-conquistado em Betim. Não seria surpresa então que o Cruzeiro encarasse Taubaté de igual para igual.
Mas o time mineiro fez melhor.
Não era favorito, mas se impôs como nos velhos tempos, com estilo próprio e que levou o clube a dominar o cenário brasileiro por quase uma década. Quando não na técnica, o que não foi o caso, no grito.
Sai de 2019 em alta tendo vencido os 3 maiores adversários: Sesc, Sesi e Taubaté. Um 3 a 0 com VAR e tudo para não deixar dúvida.
A segunda derrota seguida de Taubaté liga o alerta e não por acaso coincide com o baixo rendimento de Douglas Souza e Lucão, com a velha e conhecida preguiça. Pífia atuação para aquele que é dono de um dos maiores salários do projeto, mas que tem na falta de comprometimento sua marca registrada. Acabou merecidamente no banco com 30% de aproveitamento no ataque e zerado no bloqueio.