O fim da era Alberto Dualib

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Por Redação
Atualização:

ROBSON MORELLI JORNAL DA TARDE

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SÃO PAULO - Esta história deve ser contada de trás para frente. Dia 5 de agosto deste ano, quinta-feira da semana passada, Alberto Dualib foi condenado a três anos e nove meses de reclusão por crimes de estelionato contra o Corinthians. Cumprirá pena em regime aberto e poderá recorrer da decisão. Assim terminou a era Dualib no comando do clube mais popular de São Paulo e um dos maiores do Brasil. Ele foi presidente do Corinthians durante 14 anos, eleito pela primeira vez em 1993. Saiu pelas portas do fundo, ameaçado de sofrer Impeachment, condenado pela torcida, abandonado pelo amigos. Sozinho num mar de lamas, apresentou sua renúncia em 2007.

Mas nem tudo foi pesadelo na administração Dualib. Ele esteve à frente do time em momentos importantes, como a conquista do Mundial da Fifa, em 2000, os Brasileiros de 1998, 1999 e 2005, a Copa do Brasil de 2002. Sob sua batuta também, o Corinthians entrou na era das parcerias, primeiro com o Banco Excel, depois com os norte-americanos da Hicks Muse e na última fase, a da lama à mostra, com os russos e iranianos da MSI. O clube se afastou do cenário esportivo, caiu para a Segundona e virou assunto nas páginas policiais. Acumulou dívida de R$ 100 milhões até a chegada do sucessor Andrés Sanchez.

Texto publicado em caderno especial do 'Jornal da Tarde' de 13/8/2010

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