Chilique perigoso

Gabriel Barbosa, o Gabigol, adorava fazer dancinhas ao marcar e dar indiretas nos adversários nas redes sociais quando jogava pelo Santos, fora aquela preocupação toda (excessiva) com cabelo, barba e tatuagens. Agora, a atitude desrespeitosa que demonstrou para com os companheiros e a torcida da Internazionale comprova que o cara é só mais um mimado e chiliquento do futebol. Ridículo.

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Por Cesar Sacheto
Atualização:

Um atleta que se diz profissional não tem o direito de sair do banco de reservas antes do árbitro apitar o fim do jogo, como aconteceu neste domingo, na vitória diante da Lazio, em Roma, por 3 a 1. A cena foi daquelas de proporcionar vergonha alheia.

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Além disso, o técnico Stefano Vecchijá rebateu dizendo aquilo que se imaginava: assim como o jogador tinha muitas expectativas na Inter, a torcida e o time também tinham em relação ao desempenho dele. Levou um belo pito, né?! Desnecessário.

Desse jeito, Gabriel pode ficar sem ambiente no clube - se é que tinha - e prejudicar até o trabalho dos empresários para colocá-lo em outra equipe. Quem vai querer um moleque marrento e mal educado desses para conturbar o ambiente. E ainda pagando uma nota preta?? É preciso crescer.

Gabigol deixou a ganância, a soberba e a lábia dos empresários falarem mais alto quando trocou o Santos pela Inter de Milão precipitadamente, pelo menos pra mim. Claro que também é possível ter tido o dedo de alguém no Peixe que preferiu pegar uma grana imediatamente ao invés de esperar mais um pouco. Pode ter sido um mix disso tudo.

Agora, apesar de todo o talento e dos títulos -foi campeão olímpico com o Brasil na Rio-2016 e bicampeão paulista pelo Santos (2015/16) -, o jogador corre o risco de virar mico e voltar para o Brasil com o rótulo do fracasso colado na testa. E todos perderão. Fica a lição para o futuro. Mude ou se afogue no próprio ego até perder todas as oportunidades.

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 Foto: Estadão
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