andreavelar
12 de outubro de 2010 | 04h25
Aqueles passinhos apressados, ainda um tanto sem jeito e escorados pelas paredes de casa dão o alerta: seu filho ou filha pode ser um atleta-mirim. Correr é um movimento espontâneo da criança e, se estimulado com a cautela pediátrica, pode proporcionar desde cedo uma hábito saudável.
E essa primeira geração de “corredores-baixinhos” ganha cada vez mais espaços em provas de 50 a 400 metros – tudo de acordo com a capacidade física para sua faixa etária, de 2 a 12 anos, segundo os organizadores. Antes apenas acompanhando os pais, o movimento agora também é contrário e os filhos se tornam as estrelas do evento.
“Não tem treinamento específico. É uma coisa mais lúdica e que garante a vivência do esporte e a integração da família”, analisa Márcio Capoano, um dos coordenadores da Corrida Pão de Açúcar Kids. “Existe um grande número de crianças obesas. Nossa proposta é menos videogame e mais atividade física.”
Mas pensamentos distorcidos podem dar um caráter federativo às provas. Diretor do Track & Field Looney Tunes Sports Day, Carlos Galvão garante que essa está longe de ser a intenção. “Nosso evento tem um caráter muito mais participativo do que competitivo. A preocupação é oferecer um dia repleto de atividades e um primeiro contato com o mundo da corrida”, afirma.
Para o Dia da Criança, um par de tênis e uma roupinha leve para a prática da corrida entram na lista de presentes. Mais do que isso, a experiência de praticar atividade física em um parque, uma praça ou com os amigos na escolinha não tem preço.
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