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Histórias, lugares e provas

Quando as dores não deixam

Haile Gebrselassie anunciou sua aposentadoria das corridas de rua no domingo. Três dias depois, seus agentes dizem que o atleta pode reconsiderar a decisão. Entre interesses contratuais e a própria vontade do campeão, as dores no joelho. Afinal, o que estaria acontecendo com o etíope?

Por andreavelar
Atualização:

Haile abandonou a Maratona de Nova York no quilômetro 26 devido as insistentes dores no joelho. Dali mesmo, aos prantos, estava certo da sua aposentadoria. Dias antes, no entanto, tentava esconder o fim de uma carreira que contempla marcas históricas no atletismo.

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"Estamos tratando de convencê-lo de poder ver cumprido o sonho de ser campeão da maratona olímpica ou, ao menos, subir no pódio de Londres", disse Miguel Angel Mostaza, um dos representantes do atleta. "O anúncio da sua retirada foi uma reação a um momento quente, fruto da dor por não conseguir realizar o seu trabalho", insistiu.

Em 2012, Haile terá 39 anos, acima da média para um corredor de alto nível em longas distâncias. O corredor não parece lidar muito bem com a aposentadoria, mas também não quer mais todas as exigências da profissão. Adeus natural e até digno quando as dores não deixam. Ainda assim, a volta não é impossível.

"Pode acontecer como com esses toureiros que decidem se retirar depois de sofrer uma chifrada e depois voltam às touradas passados sete meses. Temos que animar Gebre para que ele siga", disse o manager espanhol.

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