"Estou muito feliz e quero agradecer a todo mundo da organização de Tóquio. O percurso é bom e se o clima estivesse melhor, com certeza eu poderia ter completado na casa 2 horas e 3 minutos e, de repente, até quebrado o recorde desta maratona", declarou o campeão Legese na coletiva de imprensa, logo após a prova.
Ruti também culpou o clima. "As condições não foram favoráveis, o que acumulou muitas poças e grande quantidade de água no asfalto. Tive que saltar algumas poças para vencer, preciso aperfeiçoar esses saltos para a próxima maratona", argumentou a fundista, que fez questão de ressaltar o público japonês, que abraçaram todos os participantes e incentivaram muito. O recorde feminino dessa maratona é de 2:19:47, estabelecido por Sarah Chepchirchir há dois anos.
No ano passado o japonês Suguru Osakom (02:05:50), segundo nessa maratona, estabeleceu o novo recorde japonês dessa distância. O recorde da prova é de Wilson Kipsang (Quênia) - marca de 02:03:58, estabelecida em 2017. Vale lembrar que o recorde mundial de maratona é do queniano Eliud Kipchog (02:01:39).
Este é uma das famosas Maratonas Majors e oferece organização de primeira. E vale ressaltar que no ano que vem a olimpíada será realizada nessa cidade. Ao todo se inscreveram cerca de 30 mil pessoas. Os brasileiros melhor colocados são dois amadores: Luana Fleury, 303ª colocada, com o tempo de 03:14:51; e Geraldo da Silva Filho, 313º colocado com o tempo de 02:37:36. Parabéns a todos!
Veja como foi: