Foto do(a) blog

Provas de rua de A a Z

Marca brasileira deve surpreender em 2022

Olympikus anuncia três novos modelos para o primeiro trimestre e muitas novidades

PUBLICIDADE

Foto do author Silvia Herrera
Por Silvia Herrera
Atualização:

Logo que as grandes corridas de rua retomaram, a Olympikus estava lá. Fez um aquecimento com os treinões Bota Pra Correr no Parque Eólico Rio dos Ventos e no Rio, lançou o tênis Corre1Eco, com partes recicladas, e anunciou a opção pela energia 100% limpa na fabricação dos tênis, a partir de 2022. Na Maratona do Rio fez um sorteio inédito só para quem corresse de Olympikus. Os sorteados ganharam a inscrição para uma das etapas do Circuito Bota Pra Correr 2022.  É o circuito proprietário da marca, sempre realizado em um dos paraísos brasileiros, que já teve etapas no Pantanal, Jalapão e Alter do Chão. E tem muito mais, o cronograma prevê três lançamentos de peso entre janeiro e abril: Grafeno - primeiro tênis de placa de carbono da marca; Corre2 e Vento. E encomendaram uma pesquisa na USP para comprovar a eficiência do Corre 2.

Primeira etapa do Circuito Bota Pra Correr foi no Jalapão, em 2019  

PUBLICIDADE

Os corredores sortudos são: Antonio Carlos Santiago de Moraes, Luciana Gondim, Rodrigo da Silva Campos e Nathalia Paz. Tudo indica que o circuito será realizado no segundo semestre em uma das Chapadas. Antonio e Rodrigo toparam falar com o blog. Antonio Carlos, 47 anos, é de Itaboraí (RJ). "Sou professor de Artes, mas estou também trabalhando com empreendedorismo e iniciando um projeto de robótica na educação", conta. Ele tem uma relação de longa data com a Olympikus, ele correu sua primeira maratona em 2013 calçando o Rio. "Como a Olympikus é brasileira consegue oferecer bons tênis a um preço muito mais acessível. E já tive ouvido falar do Bota Pra Correr, e quando soube que havia ganhado fui pesquisar o circuito. Fiquei muito feliz mesmo, não sei ainda o local mas tenho certeza que será um lugar fantástico", destaca.

Antonio Carlos de Moraes correu a primeira maratona em 2013  

Ele conheceu a corrida de rua na escola, fez a primeira meia maratona aos 16 no colégio, mas depois disso ficou muito tempo parado e ganhou peso. "Senti que tinha que fazer algo para perder esse pesinho a mais. Em 2012 comecei a nadar com um amigo, depois a pedalar e a correr, e encontrei um pessoal que corria bastante e me juntei com eles. E Em 2013 fiz uma meia no começo do ano e fiz a Maratona do Rio em junho, terminei todo quebrado, todo doído, mas muito feliz. E de lá para cá corri todas as Maratonas do Rio com exceção da de 2016, que não consegui me inscrever. E também comecei a correr ultramaratonas", observa. "A Maratona do Rio é a prova que faço questão de correr todo ano, assim que abre a inscrição eu faço", acrescento. E em 2022, ele vai fazer também a Maratona de Niterói e ultramaratonas e desafios beneficentes para arrecadar alimentos.

Já o fisioterapeuta Rodrigo da Silva Campos correu o Desafio Cidade Maravilhosa, a meia maratona mais a maratona, calçando o  Challenger 2 da Olympikus, modelo que ele usa desde 2019. "Comprei pelo custo benefício do produto e me surpreendi! Desde então, esse é o único modelo que uso em treinos e provas", explica. Ele começou a correr no Exército e em 2015 fez sua primeira maratona, a do Rio. "A partir da primeira resolvi colocar a prova no meu calendário anual, com o objetivo de correr a Maratona do Rio  dez anos consecutivos", conta. Até agora foram nove maratonas no currículo (7 do Rio, sendo 3 Desafios Cidade Maravilhosa), 3 ultramaratonas de 24h em pista, maior distância na modalidade 180km, e a Ultra dos Anjos Internacional (UAI) 135km.  Para 2022 ele está se preparando para correr os 235km dessa mesma prova, em julho. Ela foi adiada por duas vezes por conta da pandemia.

Rodrigo da Silva Campos correu o Desafio Cidade Maravilhosa e ganhou 3 medalhas: dos 21k, dos 42k e do Desafio  

Quando a Olympikus entrou em contato com ele para avisar que havia sido um dos quatro sorteados, Rodrigo festejou muito. "Como nunca tive muita sorte em sorteios, a sensação foi melhor ainda, ganhar um sorteio já foi bom, sendo pra correr em um evento desses, melhor ainda!", comemora.

Publicidade

Corre1SP seria vendido na Expo da Maratona de SP, mas a pandemia surgiu antes  

E falando em planos, conversamos com o diretor de Marketing da Vulcabras, Márcio Callage, que fez um balanço dos últimos dois anos e o que vem por aí.  "Nos preparamos durante a pandemia para todos os lançamentos para o ano que vem. Nesse processo, a Vulcabras se entendeu como uma empresa focada 100% no esporte, veio a Mizuno, que a acabou a integração agora, temos a Under Armour, e agora a Olympikus com um espaço muito especial. Anunciamos o uso de 100% de energia limpa na produção dos calçados, a partir de 2022. E somos uma marca que tem como propósito entregar tênis com qualidade com preço acessível. Vamos lançar um tênis com placa totalmente feito no Brasil, o Grafeno (forma mais cristalina do carbono), que tem tudo para revolucionar a indústria; o Corre 2- que tem uma lógica de cocriação, que trouxe uma energia muito boa para marca. E o Vento, que é um tênis para performance, e  fizemos uma parceria com a USP que está testando o Corre2, pesquisa liderada pelo professor Julio Cerca Serrão, que deve ser concluída em março", conta Callage. Entre as inovações tecnológicas, além da placa de Grafeno, há uma entressola com um novo tipo de EVA, é uma nova tecnologia chamada Eleva, que tem a ver com a expansão do material.  Com a pressão da inflação, os preços ainda não foram fechados. "Mas será um tênis acessível mesmo sendo com placa de carbono", afirma.

Outra ação interessante tem a ver com o Corre2. "Quem comprar o Corre2, durante um período específico, vai ser convidada a cocriar o Corre 3. "Além disso, elas vão participar de uma pesquisa para entender o que a nova versão deve trazer entre as novidades", explica Callage. "Se nós somos uma marca brasileira a oportunidade que temos como empresa é de ser a marca que mais entende do brasileiro. E hoje, com a tecnologia, temos de fato como exercer essa potencialidade",  finaliza o diretor.

 

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.