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Provas de rua de A a Z

Máscara, um item indispensável para correr por aí

Confira o teste das máscaras da Penalty e Cris Racca

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Por Silvia Herrera
Atualização:

Início de novembro de 2020, a primavera paulistana mescla dias de calor de deserto, outono com noites frias, e algumas frente frias.  A pandemia do coronavírus já não assusta e boa parte da população usa a única arma contra o inimigo invisível de forma displicente, baixando a guarda literalmente. A máscara é usada no queixo, na boca - com o nariz para fora,  ou na mão. Na corrida não é fácil usar a máscara, mas as marcas esportivas aceleraram a produção e facilitaram a vida do corredor. Testei duas delas, a da Penalty e a da Cris Racca. Vale lembrar que é lei usar máscara, além de ser um item de segurança para o usuário e para todos nós. Eu já acostumei e pretendo continuar usando, com lei ou sem lei, até tomar a vacina contra o coronavírus.

Modelos da linha Block da Penalty Foto: Estadão

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Se for correr use uma máscara esportiva. As máscaras de algodão e tecido normal não servem para correr, pois prejudicam a troca de gases e dão sensação de sufocamento. Teste dias antes a máscara, use durante uma hora em casa mesmo, veja se ela se ajusta bem ao rosto, se não machuca o nariz e orelha. A melhor é aquela que você nem sente que está usando. Quando for estrear correr na rua com ela se prepare, os dez primeiros minutos são sufocantes. Talvez isso seja psicológico. Depois passa, e os treinos seguintes são mais fáceis. Meus colegas de corrida aqui do Estadão já testaram os modelos descartáveis, e as esportivas da Asics, Track & Field, de elastano e Knit Fiber,  Clique aqui para conferir. Agora vamos aos modelos da Racca e da Penalty - dois ótimos exemplos brasileiros.

Máscara Esportiva da Cris Racca - foto @corresampa Foto: Estadão

O modelo da Cris Racca recebi em agosto. O preço é ótimo, a designer desenvolveu em apenas 60 dias  para ajudar os esportivas nessa hora tão difícil, ela mesmo é da turma do pedal - custa R$ 15 mais o frete. Há kits com 10 e 14 unidades. Ela é ótima para correr e pedalar. É muito leve e macia, antes de sair é preciso colocar um filtro de papel de café no interior da mesma, tem um orifício para isso, bem no local do nariz. Você nem sente que está de máscara, e o filtro de papel ajuda a não molhar a peça de suor ou pela respiração tão rápido. É fácil de lavar e seca em minutos. Por ser uma peça inteligente, cada detalhe foi pensando. Tecido antibactericida, UV, elásticos costurados, que ajudam no apoio da peça, que se ajusta ao rosto, sem perder o formato nem quando você fala, respira mais forte, corre ou pedala. Ela não sobe nem desce, protegendo 100% o nariz e a boca. A costura é muito bem feita. O tecido interior tem uma trama bem aberta para favorecer a troca de gases. Um dos desafios da designer foi exatamente esse, não deixar a máscara sambar no rosto, que fosse anatômica e que não pegasse nos olhos. Alguns atletas deram feedback e a máscara foi sendo aprimorada. Vendas no site: https://www.crisracca.com.br/cr-produtos/tecnologico/mascara-esportiva

Cris Racca desenvolveu a máscara em 60 dias Foto: Estadão

A da Penalty chegou em setembro, testei a Block Pró, da nova linha Block. Corri e pedalei com ela desde então. Se molda ao rosto, é bem estilosa,  mas o nariz começa a incomodar a partir dos 50 minutos. Em um pedal de 1h20 fiquei com o nariz vermelho e bem marcado, mas não chegou a doer. Isso talvez por que tenho nariz de batata. Em vez de elástico ela tem um sistema de tiras de velcro, uma superior e uma inferior. A inferior, no meu caso, se mostrou desnecessária.  Talvez funcione bem para quem tem rosto quadrado. A peça foi criada a partir do fio de poliamida Amni® Virus-Bac OFF, fornecido pela Rhodia (Grupo Solvay), mesmo fio usado pela Racca. "A proposta é que as pessoas possam praticar esporte com segurança, usando roupas e máscara confortáveis e sem o risco de levar vírus e bactérias para casa", explica Emerson Shiromaru, diretor de Operações Internacionais da Penalty.

Modelo Block Pró da Penalty Foto: Estadão

O fio da Rhodia oferece proteção contra bactérias e vírus, incluindo os vírus envelopados, como são classificados os vírus influenza, herpesvírus e o novo coronavírus. A segurança é garantida pelo agente antiviral presente na matriz polimérica do fio de poliamida. O agente atua no rompimento da camada de gordura dos vírus envelopados, expondo o material genético do vírus e o inativando, fazendo com que o vírus perca a sua capacidade de contaminação. Com efeito permanente, o fio garante ação antiviral e antibacteriana durante toda a vida útil dos produtos, independentemente do número de lavagens. "A proposta do fio Amni® Virus-Bac OFF é oferecer uma segurança adicional aos consumidores de artigos têxteis, que é muito bem vinda em especial neste período em que as pessoas estão retomando atividades esportivas em academias, parques e outros locais", diz Marcello Bathe, Gerente Comercial de Fibras e Poliamida do Grupo Solvay.

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máscara Block Treino da Penalty Foto: Estadão

A linha Block oferece duas máscaras: Treino e a Pró. A treino é com elástico e custa metade do preço da Pró. Está disponível nos tamanhos PP, P, M e G e em cinco opções de cores: preto, azul royal, mescla marinho, mescla verde-musgo e mescla verde-limão. Preço sugerido: R$ 39,99 a unidade. E a Block Pró oferece mais respirabilidade que a Treino e tem as tiras de velcro. Está disponível nos tamanhos P, M e G e em duas opções de cores: preto e mescla preto e cinza. Preço sugerido: R$ 89,99 a unidade. Ela é um pouco mais pesada e não seca tão rápido como a da Cris, mas é mais robusta. Deve ser ótima para futebol. Para saber seu tamanho há uma régua ilustrativa na embalagem. Você tem que medira distância entre a linha dos olhos e a ponta do queixo. A embalagem depois pode ser usada como porta-máscara - ela tem fechamento em ziplock. A venda no e-commerce da marca: https://www.penalty.com.br/

Embalagem da Penalty vira porta-máscara Foto: Estadão

 

 

 

 

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