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"It's tiiiiiime!"

Os amantes do UFC já devem saber de quem estou falando. Sim, ele mesmo, a "voz do octógono", aquele que arrepia os torcedores toda vez que vai anunciar uma luta decisiva: Bruce Buffer.

Por guilhermedorini
Atualização:

Ah, você não conhece? Sem problemas, deve ser por isso, e por outros motivos que falarei mais abaixo, que o announcer do UFC acertou com a agência de marketing esportivo Sport Strategy um acordo de exploração de sua imagem no Brasil.

Estão previstos trabalhos de licenciamento de marca, com a criação de um microfone com seus bordões, e o lançamento do livro "It's Time!: My 360-Degree View of the UFC", em português até o mês de agosto, em trabalho conjunto com a editora escolhida por Buffer no país, ainda não anunciada.

 Foto: Estadão

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André Bianchi (esq.), diretor-executivo da Sport Strategy; Bruce Buffer; Geraldo da Rocha Azevedo, presidente da Sport Strategy

Um fator decisivo para essa investida em Buffer é o crescimento do esporte no Brasil. Segundo o estudo "Muito Além do Futebol -- Estudo sobre esportes no Brasil", realizado pela Deloitte, as artes marciais apresentam um alto índice na percepção de crescimento futuro e interesse no País.

Já tivemos eventos do UFC no Brasil com recordes na compra das lutas pelo sistema de pay-per-view, inaugurações de dezenas de academias de artes marciais - inclusive para crianças - e mais de US$ 130 milhões em faturamento através de produtos licenciados pela marca na América Latina. Inclusive, na rede social do Facebook, o UFC foi o tema mais citado pelos 30 milhões de usuários no Brasil em 2012.

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"O mercado brasileiro é muito bem visto para o UFC ,tanto é que o número de edições no país está aumentando a cada ano. Identificamos essa oportunidade com o Bruce Buffer por causa da grande ligação que o público tem com ele, com seus bordões. Temos certeza de que o acordo será muito benéfico para todas as partes", explica o diretor-executivo da Sport Strategy, André Bianchi.

Bruce vai mais longe e compara o mercado brasileiro com o americano. "Penso que o mercado brasileiro será tão grande como o dos Estados Unidos para o UFC", analisa Bruce Buffer. "Muitos brasileiros me contam que o UFC é o segundo esporte, atrás apenas do futebol, e com muitos fãs já é o primeiro em preferência."

(Que o esporte vem em uma crescente não podemos negar, mas calma lá, Bruce!)

Responsável por gerenciar a presença de atletas nas principais peças publicitárias envolvendo ícones do MMA - Renault Duster, com o "folgado" Wanderlei Silva, e Head & Shoulders, com Lyoto Machida, são dois exemplos - a Sport Strategy também buscará envolver Bruce Buffer nesse mercado. Além da imagem, a voz do announcer também deverá ser explorada.

Bruce Buffer torce por um encontro de gigantes

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A medida que Anderson Silva, Jon Jones e Georges St-Pierre limpam suas categorias, aumenta o clamor pelas superlutas envolvendo o brasileiro e o americano ou o canadense. Assim como nós, apreciadores do UFC, Buffer também está ansioso para ver um desses combates.

"Espero que aconteçam essas superlutas. A que eu acredito ser a melhor para acontecer é Anderson Silva contra Jon Jones, mas também amaria ver Anderson e GSP numa guerra dentro do octógono. Existe muito entretenimento por vir e, como um fã, estou muito animado sobre o futuro do UFC", ressalta.

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