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Equipe por equipe, quem pilotará para quem em 2014

27/IX/13 Nice

Por liviooricchio
Atualização:

Com o Campeonato Mundial de Pilotos praticamente definido em favor de Sebastian Vettel, da Red Bull, salvo uma imensa surpresa, o que mais tem atraído a atenção dos profissionais da competição e, claro, da torcida e da imprensa é quem vai pilotar para quem em 2014. Apenas Red Bull, Ferrari e Mercedes têm os seus dois pilotos definidos.

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Nos dias da prova de Cingapura, no último fim de semana, alguns encontros foram com certeza agendados para esta semana, em que a maioria dos chefes de equipe e empresários de pilotos regressaram à Europa. Neste instante é provável que telefonemas e-mails estejam sendo trocados com frequência.

Da mesma forma, proprietários de escuderias, como o malaio Tony Fernandes, da Caterham, e Monisha Kaltenborn, da Sauber, expressaram no circuito Marina Bay profunda preocupação com as suas dificuldades financeiras, imposta pela recessão econômica mundial, agravada pela necessidade de grande investimento decorrente do novo regulamento, muito distinto do atual.

As incertezas quanto ao orçamento disponível para 2014 está condicionando a escolha de pilotos das equipes. O próprio Bernie Ecclestone, promotor do espetáculo, afirmou ao Estado, em Cingapura, que "a realidade impõe que os pilotos tenham de levar patrocinadores". Se nenhum time falhar no grid do GP da Austrália, dia 16 de março, e essa possibilidade não é pequena, 22 pilotos vão iniciar a 65.ª temporada da história da Fórmula 1.

Hoje, fim de setembro, como se apresenta, a princípio, essa relação entre pilotos e equipes para 2014?

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Red Bull

Nenhuma dúvida. O provável tetracampeão Sebastian Vettel permanece onde está, e tem ótimos motivos para isso. Antes de estender o compromisso confirmou com Adrian Newey, diretor técnico da Red Bull, se permaneceria também. Depois de ouvir "sim", Vettel assinou novo contrato, agora até o fim de 2015.

O companheiro desse alemão de estatísticas impressionantes, em especial para quem tem apenas 26 anos de idade, será o australiano Daniel Ricciardo, atualmente na Toro Rosso. O anúncio oficial foi feito pouco antes da etapa de Monza, dia 2. A primeira metade do calendário deverá ser de aprendizado para Ricciardo.

Ferrari

A desistência da Red Bull de formar uma dupla bastante forte com Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen permitiu a Ferrari chamar o finlandês e seu empresário, o inglês Steve Robertson, para uma nova conversa, desta vez mais séria. Foi logo depois de Monza, na segunda-feira, dia 9. Já haviam discutido a possibilidade de Raikkonen substituir Felipe Massa.

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Em dois dias tudo se resolveu. A Ferrari vai de Fernando Alonso e Kimi Raikkonen em 2014. No papel, a dupla mais forte do grid, com dois campeões do mundo. Alonso, em 2005 e 2006, pela Renault, e Raikkonen, em 2007, com a própria Ferrari. Há um sentimento generalizado, porém não unânime, de que se a Ferrari produzir um carro eficiente no ano que vem a gestão do relacionamento entre ambos será complexa. E pode vir a ser nociva para os interesses da equipe.

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Mercedes

Como a Red Bull e a Ferrari, também a Mercedes já conhece seus pilotos para o próximo campeonato. Aliás, desde o fim do ano passado. Serão Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Outra dupla forte e equilibrada. O time alemão é o que melhor se estruturou para enfrentar o complexo desafio do regulamento de 2014, ao contratar vários ex-diretores técnicos.

Fez uma divisão de responsabilidades e manteve importante grupo à frente de estudar como responder ao exame das novas regras, enquanto os concorrentes dedicavam menos tempo a esse valioso trabalho, por não disporem de tantos profissionais em sua organização. A coordenação geral do projeto é de Paddy Lowe, ex-McLaren.

Na teoria, a Mercedes parece poder largar um pouco à frente, embora a revisão das regras seja tão radical que até mesmo uma equipe sem muitos recursos, mas com um bom projeto, pode surgir na frente em 2014.

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Lotus

Não possui nenhum piloto com contrato para o ano que vem. Romain Grosjean realiza bom trabalho nessa segunda metade de temporada e não apenas o diretor da Lotus, o francês Eric Boullier, como os demais integrantes, a exemplo do engenheiro chefe de motores, o brasileiro Ricardo Penteado, não escondem sua admiração pela forma com Grosjean tem sido útil ao grupo, ainda que tenha somado apenas 57 pontos diante de 149 do companheiro, Kimi Raikkonen.

Se o francês continuar sendo eficiente nas seis etapas que restam, Coreia, Japão, Índia, Abu Dabi, Estados Unidos e Brasil, será confirmado na Lotus. Boullier o admira, o considera um campeão em potencial, além de ser o seu empresário.

Para a vaga de Raikkonen, que irá para a Ferrari, a Lotus não tem, agora, nenhuma pressa em definir o piloto. Quinta-feira Boullier disse que antes de concentrar todas as atenções na questão ele e o dono da Lotus, o luxemburguês Gerhard Lopez, vão procurar definir a situação financeira do time.

Por exemplo: cobrar da Infinity Racing, não é a marca Infiniti, do grupo Nissan, de propriedade da Renault, e envolvida com a Red Bull, mas um consórcio formado por investidores privados dos EUA, de Abu Dabi e até membros da família real de uma nação árabe, sem ser especificada, o combinado em junho. A Infinity Racing adquiriu 35% da Lotus F1. Mas até agora o projeto não decolou. O momento é de definir de uma vez por todas a que a Infinity Racing veio.

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Por essa razão Boullier explicou que antes de pensar em piloto tem de equacionar a estrutura da Lotus, cobrar o investimento planejado e cuja indefinição interveio de forma direta na decisão de Raikkonen deixar o time. Diante da necessidade de um orçamento elevado em 2014, o finlandês não viu perspectiva na Lotus. O fato de lhe dever bom dinheiro reforçou a impressão de que em outro lugar haveria maior chance de sucesso.

"Não pudemos mostrar a Kimi tudo o que gostaríamos, não houve tempo", disse Boullier. E dependendo das resoluções emergentes dessa nova rodada de conversas com os eventuais novos sócios tudo pode mudar na Lotus. "Buscamos estabilidade financeira por cinco anos, o que nos faltou nos dois últimos campeonatos."

Se de fato os novos sócios passarem a investir na Lotus, a base sólida poderá atrair novos patrocinadores e, nesse caso, o critério de escolha do provável companheiro de Grosjean muda. "Quero acertar logo essa questão financeira para poder escolher um piloto apenas por mérito", afirmou Boullier.

O francês está em dúvida sobre contratar um piloto como Massa, experiente, por um ano, e depois ver o que há no mercado, sem excluir a possibilidade de renovação, ou apostar num jovem com um compromisso de três anos. Esse jovem seria Nico Hulkenberg, alemão de 26 anos, hoje na Sauber.

Outra definição que agora o dono da Lotus, Lopez, aguarda diz respeito a Renault. O luxemburguês deseja que a montadora francesa estabeleça com sua organização uma parceria técnica e comercial, como faz com a Red Bull. "Duas equipes, por que não?", disse Lopez. "E se vai se chamar Genii (dono do seu grupo), Lotus ou Renault não me importa."

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Uma associação dessa natureza implicaria, por exemplo, a Lotus não ter de pagar a Renault 19 milhões de euros, o preço cobrado para fornecer os motores turbo e os dois sistemas de recuperação de energia em 2014. Será surpreendente se a Renault, tendo já escolhido a Red Bull há anos, conquistado os últimos três títulos de pilotos e construtores, com o quarto a caminho, estender sua relação com uma segunda escuderia.

Esse quadro significa uma coisa: os pilotos da Lotus, tudo indica, serão anunciados mais para o fim da temporada. E se Massa conseguir os patrocinadores que está procurando, sua chance de correr provavelmente ao lado de Grosjean são bastante elevadas. Essa estabilidade mencionada por Boullier não resistiria a um piloto experiente e com dinheiro. Ecclestone afirmou ao Estado que está trabalhando para o negócio dar certo.

O brasiliense Felipe Nasr, 21 anos, terceiro na GP2, pode ser o terceiro piloto da Lotus e andar em parte do treino livre das sextas- feiras de manhã. A partir do ano que vem, serão duas horas e não mais uma hora e meia de treino livre. E as equipes receberão um jogo de pneu extra para os primeiros 30 minutos dessa sessão. Ela visa, essencialmente, permitir a jovens pilotos começarem a conhecer a Fórmula 1.

McLaren

Jenson Button vai permanecer onde está no ano que vem. É oficial. Já Sergio Perez, é apenas provável. Se pudesse, Martin Whitmarsh, diretor da McLaren, o substituiria. Ocorre que a Vodafone já anunciou que deixará de patrocinar a McLaren no fim da temporada. E, ao que se sabe, é apenas o que falta para o time inglês confirmar a Telmex como seu novo patrocinador. É pouco provável que os mexicanos concordem com a dispensa de seu bom piloto, Perez.

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Em Cingapura, Whitmarsh lançou no ar que adoraria poder contar com Alonso já em 2014, mesmo sabendo não ser possível. Serviu também para alertar Perez de que seu lugar não está assegurado, bem como testar a reação dos mexicanos da Telmex a sua ideia de trocar Perez. Será surpreendente se Whitmarsh convencer a empresa de comunicação do homem mais rico do mundo, Carlos Slim, de que outro piloto seria melhor para a McLaren.

Com elevadas probabilidades Perez será o companheiro de Button em 2014. Mas, na Fórmula 1, a história está aí para demonstrar que tudo é possível. Até mesmo o nome de Hulkenberg vem sendo mencionado como candidato a companheiro de Button. Se Whitmarsh conseguir dispensar Perez é provável que Hulkenberg fique com a vaga.

Force India

O alemão Adrian Sutil e o escocês Paul Di Resta, apesar de bons pilotos, não estão confirmados por Vilay Mallya, sócio da equipe. Di Resta viajou de candidato a time de ponta a ter de demonstrar serviço nas próximas etapas para poder, eventualmente, ter o seu contrato renovado pela Force India. Faz cinco corridas que não marca pontos. Algumas, como em Cingapura, por erro próprio.

São duas vagas de qualidade no grid embora, não é demais lembrar, ninguém sabe o que cada um poderá fazer em 2014 diante das incertezas geradas pelo novo regulamento.

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Nicolas Todt, empresário de Massa, conversou com a direção da Force India, está no elenco de alternativas do piloto. Se Massa for o escolhido pela Lotus, a volta de Hulkenberg a Force India, como ele mesmo disse, em Cingapura, não está descartada.

Importante: depois de 13 etapas, a Force India soma 62 pontos e ocupa a sexta colocação entre os construtores. Mas a McLaren, quinta colocada, tem apenas 76 pontos. O grupo do experiente diretor técnico Andrew Green está focalizado essencialmente no modelo de 2014, assim como o de Tim Goss, na McLaren.

As seis provas que restam representam muito para a Force India. Para o time de Ron Dennis, ficar em quinto significa o mínimo que se pode esperar de uma organização como a sua, superestruturada e rica. Já para a Force India implica dispor de cerca de 18 milhões a mais de euros no orçamento, o equivalente ao que pagará para a Mercedes pelo fornecimento do motor e dos dois kers. É algo que pode interferir no critério de escolha de seus pilotos também.

A lista de jovens que foi bater à porta do diretor Otmar Szafnauer é extensa. Alguns com talento e patrocinadores. Dentre eles está Felipe Nasr. Outro nome com força na Force India é o do dinamarquês Kevin Magnussen, provável campeão da Fórmula Renault 3.5 World Series, competição equivalente a GP2. Magnussen faz parte da Academia da McLaren e existe um acordo de transferência de tecnologia entre a Force India e a McLaren. Whitmarsh, fã do dinamarquês, está tentando viabilizar o negócio.

Toro Rosso

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O francês Jean-Eric Vergne deverá ser confirmado por mais um ano. Apesar de não marcar pontos há seis corridas, vem evoluindo como piloto. O austríaco Helmut Marko, consultor com poderes de diretor da Toro Rosso e Red Bull, já disse que Vergne tem "boas chances" de ficar. Para o lugar de Daniel Ricciardo, de mudança para a escuderia principal da Red Bull, curiosamente a lista não é grande.

"Será alguém do nosso programa Júnior", disse ao Estado, em Monza, Marko. O mais sério candidato, apesar dos altos e baixos este ano, na Fórmula Renault 3.5, é o português Antonio Felix da Costa. Marko esperava mais desse talentoso piloto depois de vê-lo chegar no fim do campeonato da Fórmula Renault 3.5, no ano passado, em seguida a ser terceiro na GP3, e ganhar quatro etapas, algo bastante difícil de acontecer pelo desafio da Fórmula Renault 3.5, categoria veloz e técnica.

"Nesta temporada não está repetindo aquela performance que me impressionou", disse ao Estado, Marko. Ele é o terceiro na classificação, com 120 pontos, diante de dois pilotos que se não em 2014 então em 2015 vão correr na Fórmula 1, o líder do campeonato, Magnussen, com 199, e o vice-líder, o belga Stoffel Vandoorne, ambos do programa Júnior da McLaren. De qualquer forma, Costa é quem tem mais chances na Toro Rosso em 2014.

Sauber

A indefinição é grande. Peter Sauber e sua sócia Monisha Kaltenborn ainda não viram a cor do dinheiro, depois de anunciarem, dia 15 de julho, a assinatura de um contrato de patrocínio importante com um grupo de quatro empresas russas. Até agora nada de prático aconteceu. A Sauber continua com sérias dificuldades financeiras, devendo para alguns fornecedores e Nico Hulkenberg, seu piloto.

Os russos têm, primeiro, de ratificar tudo o que ficou acertado entre as duas partes há pouco mais de dois meses. É provável que aconteça. E nesse caso o piloto russo Sergey Sirotkin, de 18 anos, completados dia 27 de agosto, será um dos seus pilotos em 2014. Atualmente compete na Fórmula Renault 3.5 World Series e ocupa a nona colocação no campeonato, com 46 pontos. Só lembrando, Magnussem lidera com 199.

O engenheiro Gianpaolo Dall'Ara, da Sauber, explicou existir um extenso programa de treinos com Sirotkin para que, primeiro, possa receber a superlicença da FIA para correr na Fórmula 1 e depois o piloto saber o que é a Fórmula 1.

A outra vaga não foi definida. Não se sabe, ao certo, se a Telmex, que hoje patrocina a Sauber, manterá o investimento caso venha a ser a principal patrocinadora da McLaren, como tudo indica. Se ficar na Sauber, é bem provável que o mexicano Steban Gutierrez, hoje titular, permaneça, para desespero do corpo técnico que teria, numa temporada das mais complexas, com a mudança do regulamento, dois jovens pilotos inexperientes.

Sauber e Monisha conversam com empresários de pilotos experientes, dentre eles Nicolas Todt, de Massa, para eventualmente poder contar com eles. Isso se a pressão financeira não lhes impor ficar com Gutierrez ou mesmo um outro piloto com patrocinador, mas bem jovem e sem experiência. Ao lado de Siroktin será fundamental para as pretensões da Sauber contar com um piloto que conheça a Fórmula 1.

Massa tem chances se as opções melhores, Lotus e Force India, não vingarem. Mas também é longa a lista de jovens com investidores interessados. Dentre eles está Felipe Nasr.

Williams

A sua estrutura de engenharia explica a razão de ter sido considerada a melhor equipe dos ano 90 da Fórmula 1. Foi preservada e atualizada. Campeã com Nigel Mansell em 1992, Alain Prost, 1993, Damon Hill, 1996, e Jacques Villeneuve, 1997, a Williams ainda tem recursos de uma organização vencedora.

Não tem andado bem por uma combinação de razões: má administração, não mais estar associada a uma montadora, como com a BMW de 2000 a 2005 e disputou o título, não dispor de um bom orçamento e há bons anos não contar com um técnico de elevada competência para conduzir a área de projetos.

Este ano o experiente e capaz Pat Symonds, campeão com a Benetton e a Renault, assumiu a Williams. A saída de um engenheiro como Mike Coughlan, que nunca produziu um único carro eficiente na sua carreira, quando liderou um projeto, representa uma grande notícia para Claire Williams, filha de Frank, quem conduz a organização e ajuda a explicar muito, também, suas profundas dificuldades. Claire jamais poderia ser responsável por uma escuderia de Fórmula 1. Falta-lhe tudo, de conhecimento à capacidade de liderar um grupo de 500 profissionais qualificados.

Mas com Symonds na área técnica, a estrutura de engenharia ainda atuante e o contrato com a Mercedes para fornecer motor e kers, a Williams reúne alguns elementos básicos para voltar a crescer, apesar da gerência deficiente de Claire.

Pastor Maldonado, com o patrocínio da PDVSA, equivalente da Petrobras da Venezuela, deve continuar em 2014. A empresa investe, é um dado oficial, 24 milhões de libras, cerca de 30 milhões de euros, por ano na Williams. Fala-se que com esse patrocínio Maldonado busca um time que atualmente obtém melhores resultados, como a Lotus. Não é impossível de o negócio sair, apenas pouco provável.

E a outra vaga seria surpreendente se não ficasse com o finlandês Valtteri Bottas, titular já este ano. Bottas é empresariado por Toto Wolff, sócio de Frank Williams, sócio da Mercedes e seu diretor de esportes a motor. Foi sua a decisão de substituir o motor Renault da Williams, de volta ao time no ano passado, pelo Mercedes.

A permanência de um piloto de seu interesse, Bottas, faz parte do pacote. A Williams pagará menos a Mercedes pelo motor e kers por causa de Bottas. Não há como o finlandês sair. Seu contrato deverá ser renovado.

Dentre as equipes que hoje andam entre a 11.ª e a 17.ª colocação a Williams é que mais chances tem de avançar significativamente em 2014, aproveitando-se da revisão das regras, por conta de possuir uma engenharia avançada e agora com profissionais na área de projeto de renomada capacidade.

Marussia

O fornecimento de motor e kers Ferrari para o time implica a permanência do francês Jules Bianchi por mais um ano. Ele faz parte da Academia de Jovens Pilotos da Ferrari. E a outra vaga, hoje, é do inglês Max Chilton, cujo pai é quem, essencialmente, banca o time. Sabe-se que Chilton está tentando um salto, batendo à porta de todos do pelotão intermediário. Se não conseguir, como sugere ser o caso, pois é um piloto fraco, deve continuar na Marussia. Assim, espera-se que a dupla Bianchi-Chilton deste ano se mantenha em 2014.

Caterham

Charles Pic, francês, depois da temporada passada de estreia na Fórmula 1, pela Marussia, acreditou que poderia fazer mais na Caterham, este ano. Enganou-se. O time do malaio Tony Fernandez investiu pouco, o carro é o mesmo de 2012, a fim de concentrar seus interesses em 2014. Pic tem contrato para o ano que vem. A outra vaga, este ano, é do holandês Giedo van der Garde. Está aberta para 2014.

Se Garde continuar investindo, e já manifestou que deseja e pode, tem possibilidade de ter o contrato renovado. Vem crescendo. Em Cingapura dizia-se que Caterham e Marussia devem preservar seus dois pilotos. De novo, nada impede, porém, de outro jovem chegar com um patrocínio mais atraente e ficar com um das vagas. A lista de candidatos é a mesma da Sauber, Force India e até Toro Rosso, apesar desta preferir um piloto do seu programa Júnior.

As próximas semanas serão decisivas para pilotos e equipes. Ninguém quer terminar o campeonato sem saber quem serão seus pilotos em 2014 porque na semana seguinte à etapa de Interlagos, dia 24 de novembro, todos serão convocados por suas equipes para trabalhar no simulador. O desafio de 2004 é imenso e há tudo por aprender, ainda.

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