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Após lesão cerebral, jovem realiza o sonho de jogar no basquete universitário

Josh Speidel, de 23 anos, sofreu um acidente de carro há cinco anos, quando era uma promessa na Columbus North High School

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A noite da última terça-feira foi especial para Josh Speidel. Promessa do basquete na Columbus North High School, o jovem de 23 anos realizou o sonho de atuar como jogador universitário cinco anos após sofrer um acidente de carro que causou uma lesão cerebral grave.

Josh entrou em quadra pela Universidade de Vermont como titular no jogo contra Albany e marcou dois pontos após receber passe de Everett Duncan. Os jogadores das duas equipes o cumprimentaram antes de ele se dirigir para o banco de reservas.

Josh recebe os cumprimentos de companheiros e adversários. Foto: Reprodução

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"Eu consegui, sou jogador de basquete universitário", disse Josh, em entrevista à ESPN. "Marquei em um jogo de basquete universitário. Ninguém pode tirar isso de mim. Serei eternamente grato", completou.

O acidente com Josh aconteceu em 1.º fevereiro de 2015, quando o Honda Accord que ele dirigia foi atingido por outro carro. Ele estava acompanhado de Kaylee McCracken, que nada sofreu. A motorista do veículo envolvido, Janell Foley, e os dois filhos tiveram apenas ferimentos leves.

Josh ficou em coma por cinco semanas. As chances eram pequenas de recuperação, segundo os médicos. Ele teve de reaprender coisas simples, como falar e andar. Nunca desistiu. Foram cinco anos de muita luta para entrar em quadra.

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A mãe Lisa chorou ao ver o filho realizar o sonho. "Queremos que as pessoas tenham esperança. Nunca desistam."

Antes do acidente, Josh era destaque na Columbus North High School. Em seu último ano, ele registrou médias de 25,6 pontos e 9,3 rebotes. Vermont já tinha um pré-acordo com ele para uma bolsa de estudo na universidade.

Na partida de terça-feira, Josh demonstrou o bom humor que, segundo sua mãe, foi importante para superar os momentos mais difíceis. "Eu pensei em errar o arremesso e ampliar minhas estatísticas com um rebote ofensivo", brincou. "Depois pensei que era melhor ter 100% de aproveitamento em minha carreira na faculdade."

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