O desempenho do Mogi das Cruzes/Helbor no NBB6 foi surpreendente. Agora o time do Alto do Tietê, que ficou em quarto lugar depois de dar um calor no campeão Flamengo na série semifinal, está em um momento de transição.
A equipe com limitações técnicas, mas aguerrida e bem montada taticamente pelo técnico Paco Garcia está saindo de cena. A diretoria do Mogi deu passos ambiciosos para deixar de ser encarado como surpresa e se tornar um candidato ao título.
A primeira contratação foi o cestinha do último NBB, o norte-americano Shamell. O ala, que registrou médias de 20,7 pontos por partida, decidiu deixar o Pinheiros depois de uma temporada ruim.
Para auxiliar Shamell na armação, o Mogi foi buscar Elinho, terceiro melhor assistente do NBB6, com 6,28 de média. Depois de três anos no Paulistano, o jogador de 24 anos disputou o último NBB pelo Minas Tênis Clube.
O terceiro passo foi reforçar o garrafão. Mais uma vez, o Mogi foi atrás de um dos destaques do Nacional e fechou com o pivô Paulão Prestes.
O jogador de 26 anos foi o segundo melhor reboteiro da última edição, atuando por Franca, com 9,4 rebotes de média em 40 jogos. Paulão Prestes registrou ainda médias de 18,7 pontos e foi o quinto cestinha da competição.
Antes de confirmar os três reforços, o Mogi renovou ainda os contratos do armador Gustavinho, do ala Guilherme Filipin, do ala/pivô Thomas Gehrke e do pivô Daniel Alemão, além de manter o técnico espanhol Paco Garcia.
Torço pelo sucesso do Mogi, que agora, com o time que está montando para esta temporada, vai deixar de ser azarão para ocupar um lugar de destaque no cenário do basquete nacional.