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Entrevista: Caleb Brown comemora 100 jogos pelo Palmeiras

No Palmeiras desde outubro de 2011, Caleb Brown, nascido em Memphis, nos Estados Unidos, completa no próximo sábado, contra o Paulistano, 100 jogos pela equipe de Palestra Itália.

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Atualização:

Cestinha palmeirense na última edição do NBB, com média de 15,8 pontos por partida, o armador concedeu entrevista exclusiva ao blog antes de entrar em quadra para o jogo 99, nesta quinta-feira, contra Jacareí Basketball, quando receberá uma homenagem da diretoria por causa dos 99 anos do clube, comemorados recentemente.

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Caleb Brown fala da marca, comenta sobre sua adaptação, confia na equipe para ir longe no Paulista e no NBB e revela que tem intenção de se naturalizar para, quem sabe, seguir os passos de Larry Taylor e defender o Brasil.

Confira o bate-papo com o norte-americano:

O que representa completar 100 jogos por uma equipe tão tradicional no basquete como o Palmeiras? Significa Muito. Antes de jogar no Brasil, só tive boas referências sobre o Palmeiras e fiquei muito feliz pela oportunidade. Aqui, estou vivendo coisas lindas. O time é muito unido, o clima no clube é maravilhoso, e conto com muito respeito e carinho das pessoas. Além disso, a torcida é diferente, a mais espetacular que conheci.

Antes do centésimo jogo, no sábado, você receberá uma homenagem pelos 99 jogos, em alusão aos 99 anos do Palmeiras, nesta quinta-feira. Como recebe esse reconhecimento por parte do clube? Fico muito feliz. O Palmeiras é um clube fantástico e chega aos 99 anos com muitas glórias alcançadas. Espero viver muitas alegrias aqui e retribuir todo esse carinho com títulos.

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Como foi a negociação para sua vinda para o Brasil? Eu tinha um amigo que conhecia o Palmeiras e foi ele quem me trouxe para cá. Ele estava na mesma faculdade, Austin Peay, que eu cursava, e conhecia o Padola, ex-técnico do Palmeiras. As negociações começaram e fiquei muito feliz que deu tudo certo.

O que te impediu de jogar basquete profissional nos Estados Unidos? Quando eu acabei a faculdade, não tinha um agente. Tinha algumas propostas de outros países, como Inglaterra e Eslováquia, mas preferi vir para o Brasil, defender o Palmeiras. Foi uma decisão acertada.

Você está no Brasil desde 2011, já se senti completamente adaptado? Sim, já estou adaptado, inclusive, a cada dia tento melhorar meu português (risos). É um país incrível, onde sou muito bem tratado.

Você é jovem, tem 24 anos, pretende seguir os passos do Larry Taylor, se naturalizar brasileiro e, quem sabe, defender o Brasil no futuro? Já pensei e tenho esta intenção. Mas espero evoluir um pouco mais, jogar bem pelo Palmeiras e ajudar o clube a conquistar títulos. Quando for o momento certo, posso tomar essa decisão.

Sentiu necessidade de mudar o seu estilo de jogo para atuar no basquete brasileiro? Não. Considero o basquete brasileiro melhor para o meu estilo de jogo, pois gosto de jogar livre, com rapidez.

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Ficou preocupado com o possível fim do time profissional do Palmeiras? Todos nós sabíamos do esforço da diretoria e com a chegada da Meltex tivemos a certeza de que havia um projeto forte para o basquete. Agora, a nossa patrocinadora nos ajuda muito, sendo cada vez mais presente na modalidade. Isso é importante, porque os clubes precisam contar com parceiros fortes, como a Meltex. Só assim o esporte conseguirá se desenvolver.

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Até onde o Palmeiras pode chegar no Campeonato Paulista? Estamos trabalhando forte para buscar as primeiras colocações. Começamos muito bem o Paulista, mas é um campeonato equilibrado, um dos mais disputados do mundo, e agora estamos buscando a recuperação, para voltarmos ao topo. Nosso objetivo é fazer um bom papel, alcançar os playoffs e até disputar uma semifinal. Por ser um campeonato tão competitivo, podemos surpreender.

E no NBB? O NBB é fortíssimo e conta com a participação de equipes muito bem montadas. Tenho certeza que conseguiremos fazer um grande campeonato e classificar o time para os playoffs. Depois, só os jogos dirão, porque faremos de tudo para honrar as tradições do basquete do Palmeiras, com muito entrega, dedicação, e buscando os melhores resultados.

Como foi conseguir livrar o time do rebaixamento no NBB no mesmo ano em que o time de futebol foi rebaixado? Ficamos muito tristes pelo que aconteceu com o time de futebol, mas tenho certeza que a equipe subirá e jogará a elite novamente. Para nós, no basquete, o início do campeonato passado foi delicado, mas com muito trabalho e o apoio da torcida, nós nos recuperamos. E faço questão de citar a torcida, porque ela foi fundamental nos nove jogos que vencemos seguidamente em casa. A energia no Palestra Itália é totalmente diferente.

Você gosta de futebol? Acompanha o time? Sim, e tenho torcido muito. A diretoria está fazendo um trabalho excelente, com muita responsabilidade, e tenho certeza que o time conquistará o acesso e estará ainda mais forte em 2014, um ano que será muito especial para todos nós, pelo centenário.

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Caleb Brown em ação contra o Pinheiros pelo Campeonato Paulista  Foto: Estadão
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