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Basquete, basketball, baloncesto...

Hora de mudar o rumo da história no NBB

A Liga Nacional de Basquete, responsável por gerir o NBB, passou vergonha (leia aqui) ao ver o Fluminense desistir da sexta edição do torneio, mesmo após receber um convite para entrar pelas portas dos fundos por apresentar um projeto financeiro.

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Atualização:

Pois bem. Não foi só isso que aconteceu na reunião de terça-feira. A LNB errou pela segunda vez ao anunciar os participantes (serão 17 equipes) sem ter uma definição da fórmula de disputa da final.

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Pior do que isso: além de ser uma fórmula esdrúxula, a decisão será da Rede Globo, dona dos direitos de transmissão e que, segundo os dirigentes da LNB, funciona como a agência de marketing do campeonato.

Vamos começar pela fórmula. A sugestão da LNB é ter uma decisão em dois jogos, que funcionaria da seguinte forma: em caso de uma vitória para cada lado, o campeão seria conhecido no saldo de cesta. Só pode ser brincadeira! Saldo de cesta? Não dá.

O segundo problema. E o maior! O novo formato, porém, só será colocado em uso com autorização da emissora, que teria de abrir espaço em sua grade para transmitir duas partidas em vez de uma, como aconteceu nos últimos anos, e, claro, encontrar interessados em anunciar no horário do evento.

A pergunta que faço é: a Rede Globo, com a Copa do Mundo pela frente, está dando atenção ao NBB? Eu, com certeza, não estaria.

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Então, em vez de acreditar na força da emissora para conseguir parceiros e ficar refém até para escolher o formato da final da competição, não seria melhor pensar em algum outro plano, em inovações, para atrair interessados?

A LNB fez algo muito importante para basquete ao criar o NBB há cinco anos, mas parou no tempo. É hora de sair do estado de letargia.

A Rede Globo vai continuar como parceria da LNB, até porque o contrato vai até o final de 2018, e nem acho que seja culpa da emissora, mas, contar com ela para tudo, é um retrocesso. É hora de agir.

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