PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Basquete, basketball, baloncesto...

Muita calma nessa hora! EUA ainda são os favoritos no basquete em Tóquio

O que não podemos mais esperar é jogos fáceis como acontecia antes da NBA se tornar globalizada

Por
Atualização:

A inesperada derrota diante da Nigéria, seguido de outro revés contra a Austrália, suscitou aquela dúvida em relação ao desempenho dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Então muita calma nessa hora! A equipe americana continua como favorita ao ouro (o quarto consecutivo).

Seria ainda mais favorita se pudesse contar com força máxima, mas jogadores importantes pediram dispensa da Olimpíada. LeBron James, James Harden, Anthony Davis, Chris Paul, Stephen Curry optaram por aproveitar o pós-temporada da NBA longe de Tóquio.

Bam Adebayo enterra na vitória diante da Argentina. Foto: Chase Stevens / AP

PUBLICIDADE

Além disso, é necessário citar que nesses amistosos - vamos incluir aqui o triunfo diante da Argentina - o técnico Gregg Popovich não contou com Jrue Holiday, Chris Middleton, ambos do Milwaukee Bucks, e Devin Booker, do Phoenix Suns, que estão na final da NBA.

Prova de que esses resultados não são tão relevantes é que os EUA continuam em alta nos sites de apostas. Para ganhar dinheiro com o ouro americano é necessário investir muito mais do que nas outras seleções.

No papel, os EUA são uma equipe muito forte. O quinteto titular diante da Argentina foi formado por Damian Lillard, Bradley Beal, Zach LaVine, Kevin Durant e Bam Adebayo. Jayson Tatum, Jerami Grant, Draymond Green e Kevin Love eram os outros jogadores disponíveis.

Publicidade

O que não se pode mais esperar é placares elásticos, jogos fáceis. Isso ficou lá atrás, com o verdadeiro (e único) Dream Team, de 1992, com Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird, e outras fortes seleções de gerações seguintes, que levaram o ouro, por exemplo, em Pequim-2008 e Londres-2012.

Para ficar com ouro desta vez, apesar do favoritismo, os EUA precisam de transpiração. Apenas o talento não resolve, até porque há muito talento nas outras seleções. A NBA se tornou globalizada e, com isso, fortaleceu aqueles países que antes só assistiam ao show americano.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.