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NBB vive proliferação de ex-auxiliares como treinadores

Cinco equipes apostam em profissionais que há algum tempo estavam no clube na oitava edição do torneio nacional

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César Guidetti (Pinheiros), Cristiano Ahmed (São José), Danilo Padovani (Mogi das Cruzes), Cristiano Grama (Minas) e agora Bruno Savignani (Brasília). O que esses treinadores têm em comum? Eram auxiliares há até pouco tempo. A oitava edição do NBB vive uma proliferação de novos valores no banco.

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Os dirigentes dessas equipes decidiram dar oportunidade para profissionais que há algum tempo trabalhavam no clube, mas que sempre viveram à sombra de treinadores. Guidetti e Ahmed são os que há mais tempo estão na função. Ambos assumiram o cargo de treinador principal no começo da temporada, em julho.

No Paulista, com um grupo jovem, Guidetti levou o Pinheiros às quartas de final, quando foi eliminado pelo Rio Claro. Ahmed foi mais longe. Surpreendeu com o São José e conquistou o título com um time modesto, montado sem muito dinheiro, derrubando o favorito Mogi das Cruzes.

A derrota na decisão do Estadual foi o estopim para o fim da passagem do Paco García pelo Mogi das Cruzes. A diretoria optou por repetir o que fizeram Pinheiros e São José e escolheu Danilo Padovani para assumir o time. Auxiliar do espanhol desde 2012, ele registra sete vitórias e cinco derrotas e terminou o ano na 4ª colocação do NBB.

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Danilo Padovani com os jogadores do Mogi das Cruzes (Divulgação) Foto: Estadão

A campanha do Minas é quase idêntica. Sob o comando de Cristiano Grama, os mineiros estão na 5º colocação, com sete vitórias e seis derrotas. O treinador foi auxiliar da equipe por quatro temporadas até assumir o lugar de Demétrius Ferracciú, que foi para Bauru.

Por fim, agora é Brasília que aposta na efetivação do auxiliar. Após quatro temporadas como assistente, quando trabalhou com José Carlos Vidal e Sergio Hernández, Bruno Savignani estreia como treinador no dia 9 de janeiro, justamente contra o Minas, em casa, no Ginásio da ASCEB.

A campanha dos ex-auxiliares só comprova que fugir da mesmice, às vezes, pode ser bastante positivo.

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