Dispensado pelo Golden State Warriors em 23 de julho, logo depois de participar e conquistar o título da Liga de Verão pela equipe, o brasileiro nova-iorquino, que já havia sido preterido pelo Houston Rockets no começo do ano, foi convidado para treinos no Utah Jazz.
O técnico Tyrone Corbin dispõe atualmente de três armadores em diferentes estágios.
A maior esperança está sendo depositada sobre Trey Burke, escolhido pelo Minnesota Timberwolves na 9ª posição no último draft e enviado para Utah em uma troca. É talentoso, mas falta experiência para liderar o time.
Em teremos de bagagem, John Lucas, 30 anos e oito temporadas na NBA no currículo, está em vantagem. Mas os seus números (médias) na última temporada pelo Toronto Raptors não são nada animadores: 5,3 pontos, 1,7 assistência e 1 rebote.
Por fim, há Jerel McNeal, de 26 anos, que entrou na liga sem ter sido draftado. O armador estava na D'League (Liga de Desenvolvimento) até assinar um contrato de experiência de 10 dias com o Utah em 27 de março e, mesmo sem jogar, fechou até o final da temporada.
A chance de Scott Machado, na minha avaliação, é ficar com esta última vaga. Se conseguir, o armador, então, terá de brigar por minutos em quadra.
Confesso que vejo potencial no brasileiro nova-iorquino para continuar na NBA, mas não sei se esta insistência em seguir na maior liga do mundo seja o caminho correto. Scott Machado, com certeza, poderia melhorar, e muito, seu jogo na Europa.
Torço para ele conseguir atingir o seu objetivo.