A medalha de bronze conquistada na Copa América em Porto Rico tem um brilho importante. A seleção brasileira feminina está reencontrando o caminho. O trabalho do técnico José Neto tem uma resposta imediata e isso é fundamental para possamos ter uma continuidade.
A contratação de um treinador vencedor, com muitos títulos no currículo no masculino, foi uma última cartada da Confederação Brasileira de Basquete para reerguer o time feminino. As jogadoras entenderam que era necessária uma mudança de postura. O Brasil havia se tornado um saco de pancadas.
O desempenho nos Jogos Pan-Americanos de Lima já havia sido bastante satisfatório. Com uma campanha impecável, o Brasil conquistou o ouro ao superar os Estados Unidos na final, algo que não acontecia havia 28 anos, em agosto.
Em Porto Rico, diante de adversários mais qualificados, o time brasileiro fez bons jogos, endureceu para os Estados Unidos, agora com 10 jogadoras da WNBA, e teve chance de superar o Canadá na semifinal. Na decisão do terceiro lugar, um desempenho espetacular contra o anfitrião e uma vitória por 95 a 66.
Destaque para Damaris, eleita para o quinteto ideal da Copa América. A jogadora do Minnesota Lynx, da WNBA, terminou o torneio com médias de 17,3 (terceira melhor da competição), 6,8 rebotes e 2,5 assistências.
"Elas são demais. Dá gosto de trabalhar com elas", confidenciou José Neto ao blog.
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Na próxima semana, o treinador já tem reunião agendada na CBB para definir o planejamento para o Pré-olímpico das Américas.
O Brasil está no Grupo B ao lado de Estados Unidos, Argentina e Colômbia, que será disputado em Bahía Blanca, na Argentina. As duas melhores equipes se classificam para o Pré-Olímpico Mundial com outras 12 seleções, sendo seis da Europa, quatro da Ásia/Oceania e duas da África.