Marcius Azevedo
09 de janeiro de 2020 | 14h44
Flamengo e Franca se enfrentam neste sábado, às 12h50, na Arena Carioca 1, na decisão da Copa Super 8, que concede ao campeão uma vaga na Champions League Américas. É o terceiro embate consecutivo das equipes em uma decisão nacional.
Os times dos técnicos Gustavo de Conti e Helinho Garcia se enfrentaram na final da primeira edição da Copa Super 8, em 29 de dezembro de 2018, e depois na série melhor de cinco da decisão do NBB da temporada 2018-2019. Nas duas vezes, o Flamengo ficou com o título ao vencer em Franca.
A minha resposta para o questionamento do título do post é aplausos. O trabalho dos finalistas da Copa Super 8 precisa ser valorizado para que outros times possam aumentar o investimento no basquete.
Flamengo e Franca têm de ser exemplo e não motivo de inveja ou preocupação.
O basquete rubro-negro é autossustentável, segundo afirmou Marcelo Vido, diretor executivo de esportes olímpicos do clube, em entrevista exclusiva ao blog em outubro de 2019. Já o da equipe do interior de São Paulo conta, principalmente, com o suporte do Sesi e do Magazine Luiza.
O orçamento de Flamengo e Franca, comenta-se nos bastidores, está na casa dos R$ 10 milhões por temporada. O São Paulo, por exemplo, investiu R$ 6 milhões para o seu primeiro ano no NBB, valor similar ao da Unifacisa, outro debutante.
A dificuldade de se fazer basquete é enorme no Brasil, mas Flamengo e Franca não podem ser criticados em hipótese nenhuma pelo investimento – até porque isso nem sempre é motivo de sucesso. A preocupação existe na cabeça de algumas pessoas, mas, com um bom (e sério) trabalho, é possível desbancá-los.
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