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Vila Velha viabiliza projeto à custa de quê?

O Vila Velha Cetaf está de volta. Depois de desistir do NBB6 por ter ficado sem o patrocínio da Garoto, o clube fechou uma parceria para receber aporte financeiro da prefeitura local e do Governo do Espírito Santo e confirmou sua participação no torneio nacional que começa no dia 9 de novembro.

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Atualização:

A estreia da equipe capixaba acontece no dia 16, contra o Minas, em casa. As perguntas que faço neste momento são: vale o esforço para montar uma equipe em menos de um mês? Qual será o resultado prático disso em quadra?

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Responsável pelo projeto, Luiz Felipe Azevedo está trabalhando 24 horas por dia para tentar viabilizar um time. Até o momento, o Vila Velha nem sequer definiu oficialmente quem será o treinador da equipe para o NBB6!!!

Outro detalhe: o clube só tem dois jogadores com contrato assinado. O ala-pivô Eddy, de 26 anos e que estava no Paulistano, e o pivô Ricardo Gaspar, de 28 anos, ex-Rio Claro, foram contratados nesta semana e serão apresentados oficialmente na próxima.

Por tudo isso é difícil acreditar que o projeto da equipe capixaba possa dar certo. Claro que é importante o fato de um clube evitar o encerramento de suas atividades, mas o Vila Velha tem tudo para ser o saco de pancadas da competição.

Vejo mais aspectos negativos (muito mais) do que positivos (bem poucos). Quem investiria (leia-se uma empresa) dinheiro em uma equipe que não dá resultado? Já vi o mesmo enredo se repetir outras vezes no combalido basquete nacional.

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Não posso deixar de dizer que é uma atitude louvável a de Luiz Felipe, mas temos que ser realistas, ir além da utopia. É impossível montar uma equipe competitiva em tão pouco tempo. Torço para eu estar errado, mas faço uma previsão nada otimista para o futuro do Vila Velha.

Vila Velha em ação contra o São José em partida pelo NBB5  Foto: Estadão
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