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Tabelinha entre tática, opinião e informação

De janela bem fechada!

Encerrou-se nesta quarta-feira a possiblidade de os clubes do País contratarem jogadores brasileiros ou não junto a times do exterior e o desempenho foi bem modesto!

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Por Maurício Capela
Atualização:

Acabou! Acabou a janela de transferências do futebol brasileiro. Desde 00:01 desta quarta-feira, quem contratou gente de fora, contratou; quem não contratou, agora, somente em 2016.

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Na janela deste ano, os clubes brasileiros estiveram longe de fazer lá grande investimento. Além do pesado endividamento, contribuiu para um posicionamento mais defensivo o instável cenário econômico do País.

Portanto, talvez, com exceção de Lucas Barrios, um presente do atual patrocinador do Palmeiras ao clube, ninguém mais se arriscou a trazer algum estrangeiro peso pesado para cá. Ou mesmo repatriar algum grande jogador brasileiro que lá fora estivesse.

A partir de agora, então, o jeito é administrar o que tem e ficar de olho no movimento dos clubes da Europa, cuja janela funcionará a todo vapor até 31 de agosto próximo. Ou seja, há um bom tempo ainda pela frente.

Então, se nenhum clube nacional perder alguma peça central, a atual classificação do Brasileiro já serve de parâmetro para muita coisa. Primeiro, que os atuais sete primeiros colocados (Atlético Mineiro, Corinthians, Fluminense, Sport, Grêmio, Palmeiras e São Paulo) vão brigar pelo título. E depois que, da Ponte Preta para baixo, a vida vai ficar dura nos próximos meses, caso o desejo de ficar na Série A seja, de fato, um objetivo.

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Além disso, olhando bem de perto esses sete primeiros colocados, não seria exagero apontar que já existem quatro equipes com cara de caneco. A saber: Atlético Mineiro, Corinthians, Fluminense e Palmeiras. O Sport também tem essa carinha, esse jeito, mas depende de um funcionamento quase perfeito de suas peças de jogo e de seu treinador.

Diferente, por exemplo, do Fluminense, cuja questão central passa pela recepção de Ronaldinho Gaúcho por parte do grupo. Já no Atlético Mineiro, a questão é outra, a questão é manter o foco e não perder pontos passíveis de serem ganhos.

No Corinthians, a história se parece um pouco com a do Sport. O clube paulista vai precisar contar com a sorte para não perder jogadores centrais ao longo da competição, porque se perder, não há reposição. E no Palmeiras, onde há elenco e treinador renomado, o ponto é: recuperar o tempo perdido. Algo nada fácil em campeonatos brasileiros.

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