De modo que, do Campeonato Brasileiro, sei apenas que no sábado o Flamengo reabilitou-se diante do Santo André e o Avaí teve sua crista quebrada pelo Coritiba. É pouco como material, mas na ocasião não pude deixar de pensar que, bastou a gente encher a bola do time do Guga para ele dar uma pisada na bola. Mas, enfim, perder um jogo ou outro faz parte da vida - e do futebol.
Como não sei se o Palmeiras ganhou, perdeu ou empatou, fico também na ignorância sobre a luta pelos primeiros lugares. Se o Verdão abriu distância ou se o São Paulo encostou. Para os palmeirenses seria melhor distanciar-se, se me permitem esse exercício de obviedade ululante. Já para o Campeonato, talvez fosse preferível que tudo ficasse mais embolado, tanto em cima como na parte de baixo da tabela. Mas, pensando melhor, que tédio maior existiria do que o São Paulo vencer o Brasileiro pela quarta vez consecutiva? Claro que os são-paulinos não estariam de acordo com essa afirmação, mas é a alternância de vencedores quebra a impressão de monotonia. Diversidade é vida. E, em nome dela, a fórmula por pontos corridos sairia fortalecida. Porque já posso ouvir as cassandras propondo mudança no regulamento caso o Tricolor se eternize com o título nas mãos. Mas, e daí? Se ele é mesmo mais competente, os outros se virem. Ou a ideia do campeonato não é exatamente premiar o melhor?
Digo tudo isso sem saber de resultados, mas independentemente deles, a minha impressão para este ano, é que o Palmeiras tem tudo para ser o campeão. Vocês já devem adivinhar por quê. A volta de Vágner Love é sinal inequívoco que o alvi-verde (e às vezes azulão) deseja mesmo o título brasileiro. E o deseja da melhor maneira possível: agindo para que o desejo se concretize.