Certo, o uruguaio tinha de ser mesmo punido. Campo de jogo não é lugar para mordidas. Isso ninguém discute. Agora, nove jogos e quatro meses sem participar de atividades esportivas não é uma pena justa. É uma pena cruel.
Uma partida seria castigo suficiente. Perder um jogo da Copa, na fase decisiva, já seria mais do que suficiente para fazê-lo refletir sobre sua conduta. Mais do que isso seria desnecessário. Desproporcional. A pena imposta pelo comitê da Fifa exorbitou. Excesso de autoridade.
Prejudica a Copa, ao privá-la de um dos seus protagonistas. É injusta com a seleção uruguaia. E não tem valor educativo para o jogador.
Porque a pena, quando é desproporcional ao delito cometido, não educa - provoca revolta.