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Diário da Copa 2014. Uruguai 1 x 0 Itália. Viva a raça uruguaia

 

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Por Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

Pela segunda vez, seguida, a raça uruguaia se impõe e faz a Celeste avançar. Agora foi nesse dificílimo jogo com a Itália, que precisava apenas de um empate para passar às oitavas de final. Deu Uruguai, gol de cabeça do zagueiro Godín.

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Foi um jogo tático, amarrado, no primeiro tempo. E já se adivinhava que assim seria, a menos que algum gol saísse logo de cara e obrigasse o outro time a se arriscar mais. No segundo, com o cansaço, e o relógio rodando contra os sul-americanos, o jogo foi se encaminhando para o desfecho dramático.

Primeiro, pela expulsão de um italiano, o atacante Marchisio. Com um a menos tudo foi ficando mais difícil para a Itália.

O jogo foi ultra viril, o que pode ter desagradado a alguns aficionados. Acontece que a raça faz parte desse esporte e o excesso de vontade, se não justifica, pelo menos torna compreensíveis certas atitudes. Parece que, numa disputa de bola, Luisito Suárez mordeu o zagueiro Chielini, que também não é um anjinho e entrou de cabeça e cotovelo no adversário. Se o juiz tivesse visto, expulsaria os dois. Não viu, é jogo que segue.

Com toda a pressão, foi num escanteio que o Uruguai conseguiu o gol salvador. Provavelmente, uma falha de marcação da Azzurra, que, por tradição, marca tão bem. Acontece. No calor do jogo, na tensão, no cansaço, os erros se tornam mais prováveis.

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Triste ver a saída de dois grandes, o goleiro Buffon e o meia Pirlo, que fizeram no Brasil a última Copa, e da qual, apesar de toda a valentia, foram eliminados na fase de grupos. De quem se esperava muito, Balotelli, viu-se pouco. A Itália leva para casa apenas uma bela apresentação no jogo de início, contra a Inglaterra. É pouco para um tetracampeão mundial.

A alegria é ver esse Uruguai redivivo, carregado a sangue, suor e lágrimas por seus jogadores e sua torcida. Lindo de morrer.

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