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Um blog de futebol-arte

E as meninas do futebol perderam...com toda dignidade

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Por Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

 

Que chato! Foram de novo para os pênaltis e, desta vez, a magia de Bárbara não funcionou. Havia dado certo contra a Austrália, mas agora, contra a Suécia, não deu. É do jogo.

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As brasileiras dominaram os dois tempos normais e os dois da prorrogação. Tinham mais posse de bola, mais volume de jogo, mas faltava certa intensidade para decidir. As chances foram poucas. Por outro lado, as suecas esperavam matar o jogo numa bola única, de contra-ataque. A estratégia ficou clara desde o princípio. Haviam aprendido a lição ao perder para o Brasil de 5 a 1 na fase de grupos. Mudaram a maneira de jogar. Era fazer um golzinho ou levar para os pênaltis e tentar a sorte. Deu certo.

Poderíamos falar de algumas individualidades. Marta não conseguiu produzir as grandes jogadas habituais. Cristiane, que entrou tarde no jogo, ressentia-se da contusão. Formiga foi uma gigante.

O que dizer agora, que tudo deu em nada? Que as brasileiras jogaram e perderam com toda a dignidade. O esporte tem disso. É preciso saber ganhar e saber perder. Melhor perder que vencer na mão grande, usando expedientes ilícitos, fazendo gol de mão, apelando para lances antiéticos. São vitórias sem glória. A delas foi uma dessas derrotas que dignificam o esporte e as próprias derrotadas.

Que juntem os cacos e lutem, com igual dignidade, pelo bronze. Também vale.

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