Djalma participou de quatro Copas do Mundo e ganhou duas, as de 1958 e 1962. Na de 58, na Suécia, entrou apenas no último jogo, contra os donos da casa. Sua atuação foi tão boa que este jogo foi suficiente para elegê-lo o melhor lateral direito da competição.
Djalma impressionava pela técnica e pela força física. Hoje em dia isso é mais ou menos comum, mas em sua época era o único que conseguia transformar a cobrança de um lateral em escanteio, colocando a bola dentro da área para o cabeceio dos companheiros. Era impressionante.
Seu início de carreira foi na Portuguesa, mas depois transferiu-se para o Palmeiras e se transformou num dos grandes ídolos do clube. Terminou a carreira no Atlético Paranaense e jamais foi expulso de campo.
Foi um dos grandes e é mais um da magnífica seleção de 1958 que se vai. Joga no céu com Didi, Garrincha e outros companheiros daquela jornada histórica, quando o Brasil desmentiu os pessimistas e conquistou seu primeiro título mundial.