O Atlético não jogava mal até tomar o gol. Tomou, numa bobeira incrível no futebol moderno. Abriu-se um clarão na defesa e o jogador do Olimpia foi penetrando até chutar, sem marcação. Uma pane mental, num time que ia bem, sem ser brilhante.
Depois do gol, o Atlético se perdeu por completo em campo. Não acertava um passe, não havia padrão tático, nada. Por sorte, o primeiro tempo acabou com um a zero, apenas.
No segundo tempo, o Atlético voltou relativamente bem. Teve chances de empatar e também de tomar gol.
O incrível foi ter tomado aquele segundo gol, no último lance do jogo. Uma falta desnecessária, bem cobrada, certo, mas com o goleiro Vitor e Alecsandro se confundindo no lance. Fatalidade? Mais ou menos. Esse tipo de situação tem de ser treinada. E é preciso ver se o jogador que vai ajudar ao goleiro tem impulsão suficiente para tirar a bola de cabeça. Alecsandro não teve. Vitor deixou a bola para ele e o Atlético tomou um castigo imerecido àquela altura.
Tudo perdido? Não, mas vai ter de suar sangue no Mineirão para reverter a vantagem. Acho que dá. E só transformará em ainda mais épica a eventual conquista da Libertadores pelo Galo.
Estaremos na torcida. E atentos.