Mas pode esconder algumas coisas. Por exemplo. O Santos passeou durante os primeiros 20 minutos, mas a Portuguesa depois igualou o jogo e teve várias chances de marcar. Não conseguiu.
A mesma coisa para o segundo tempo. Não foi um passeio. A Lusa, mesmo com um time fraco, ameaçou demais mas, mais uma vez, não levou sorte. Só marcou seu gol de honra quando a partida estava decidida.
O time da Lusa é muito fraco. Mas é valente e se ganhar mais conjunto pode até pleitear uma posição média neste campeonato que, claro, não vai ser tecnicamente brilhante. Nunca mais o será enquanto o futebol brasileiro não resolver seus funis estruturais.
Já o Santos é um time de moleques, com alguns veteranos. Oscila demais. De partida para partida e mesmo num mesmo jogo.
Enfia 4 a 1 na Lusa, ganha do São Paulo e do Atlético-MG e empata com o Crac, em casa.
Pede-se paciência à torcida. Mas a torcida do Santos não costuma ser paciente.
Alimentada pela memória de Pelé, Robinho e Neymar, coloca um patamar alto de julgamento. Não está errada. Mas exigir demais é muito sofrido. Tantos para os jogadores como para ela própria, torcida