De acordo com o presidente da ABCD, Marco Aurelio Klein, desde a criação do órgão, no início de 2014, é o governo federal o responsável por arcar com os custos relativos aos testes. "Agora existe um plano de distribuição de testes cujo custeio total fica a cargo da ABCD", garante ele.
Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, na terça-feira, Klein contou que dos quase 5 mil atletas contemplados pela Bolsa Atleta em 2103, entre 83% e 90% deles nunca fez um teste antidoping no País. Em fevereiro, o presidente da ABCD havia anunciado que a entidade faria acompanhamento antidoping periódico em 200 atletas de alto rendimento já a partir de março.
"Não se trata apenas de ampliar os testes e realizá-los fora de competição. Nós vamos seguir o padrão de análise estabelecido pela Wada (Agência Mundial Antidoping), que diz como os testes devem ser feitos", ressalta Klein. De acordo com ele, também vai crescer, nas modalidades de maior resistência, a aplicação de testes para a detecção de EPO.
RECREDENCIAMENTO - Em material divulgado para imprensa nesta quarta-feira, o ministério do Esporte informou que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), antigo Ladetec, deverá ser recredenciado pela Wada em 13 de maio, quando o ministro do Esporte visitar a sede da entidade, em Montreal (Canadá).