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Allan termina em sétimo e Brasil atinge outro patamar na maratona aquática

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Excelente o sétimo lugar de Allan do Carmo, nesta segunda-feira, na disputa dos 10km (distância olímpica) da maratona aquática no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona. Depois de Samuel de Bona ser o sexto nos 5km, sábado, o Brasil agora entra no hall dos países que têm condições de brigar por pódios em provas masculinas. Antes, era mero coadjuvante.

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Faz um bom tempo que Allan do Carmo, baiano como Ana Marcela Cunha, é o melhor do Brasil. Mas isso ainda deixava ele longe de estar entre os melhores do mundo. No próprio Mundial, foi 17º em 2007, 22º em 2009 e 50º em 2011. Exceção de Xangai/2011, quando Samuel de Bona foi o 44º, Allan sempre apareceu como melhor brasileiro na classificação.

Nesta segunda, Allan do Carmo foi crescendo durante as quatro voltas da prova. Virou a primeira em 32º, depois 21º, em seguida quarto, mas acabou em sétimo. "Eu tento me segurar no início para descansar. Se você observar, muitos dos que ficaram entre os 10 primeiros, no início estavam longe. O vencedor estava atrás de mim. Isto é estratégia montada em cima da característica de cada um. O Mellouli  já gosta de ficar na ponta desde o início", disse o brasileiro ao site da CBDA, fazendo referência ao tunisiano que terminou com a prata. O ouro foi para a Grécia.

O outro brasileiro na prova, Diogo Vilarinho, fez o caminho contrário. Nadou no pelotão da frente até a segunda volta, quando cruzou a boia em quinto, mas foi caindo de posição. Reclamou ter levado muitas pancadas, inclusive do chinês Lijun Zu, que já havia sido desclassificado por este motivo na primeira volta e permaneceu nadando por um bom tempo. No fim, Vilarinho terminou em 52º.

Na terça acontece a prova feminina dos 10km. Depois tem a disputa por equipes e finalmente os 25km. O técnico da seleção, Carlos Arapiraca, confia em resultado ainda melhor de Allan: "Descobrimos que ele tem um problema grande com a hidratação. Ele se desidrata mais facilmente do que os outros atletas e foi feito um trabalho grande em cima disto com o doutor Blanco (José Blanco Herrera) e o Daniel (nutricionista Daniel Cady). É um trabalho multidisciplinar. Viemos muito bem preparados para os 25 quilômetros, que tem tudo para ser a nossa prova na competição", explicou, também ao site da CBDA.

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