Pelo regulamento, poderiam jogar a competição os 15 primeiros do mundo, com limite de quatro por país. A partir do 16.º, dois por país, até completar o número de 60 participantes.
Quem levou pelo menos dois golfistas teve o direito de participar também da disputa por duplas, que ainda é dúvida para os Jogos do Rio/2016. Nela, vale o desempenho do melhor do país em cada rodada.
O Brasil levou dois golfistas para Melbourne. Adilson da Silva, que joga o Circuito Africano, foi por méritos próprios, digamos assim, sendo o 253º colocado do ranking mundial. Alexandre Rocha, o 402º, que segue no Web.com Tour, conquistou a vaga por conta das desistências. Ele era o primeiro reserva, mas teria a vaga no sistema olímpico (os britânicos jogaram cada um por seu país, mas na Olimpíada seriam todos da Grã-Bretanha).
A competição, que distribui o mesmo número de pontos dos quatro Majors do golfe e tinha premiação de 8 milhões de dólares, começou boa para os brasileiros. Por equipes (que é o que sempre contou na Copa do Mundo) foram 11.º no primeiro dia, 10º no segundo e fecharam o terceiro dia na sexta posição, a três tacadas do bronze.
Mas, no último e decisivo dia, tanto Adilson como Alexandre foram mal e o Brasil despencou para a 21ª posição entre 26 equipes. Na disputa individual (que foi realizada pela primeira vez na Copa do Mundo), Alexandre foi o 42º e Adilson o 44º.
OUTROS BRASILEIROS - O PGA Latino-Americano do Chile (acesso ao Web.com Tour), neste fim de semana, foi bom para dois brasileiros. Daniel Stapff terminou em oitavo e teve o segundo Top10 da carreira. Já Rafael Becker, que se profissionalizou há pouco tempo, vindo da NCAA, terminou empatado em 20.º, seu melhor resultado na curta carreira.
Lucas Lee e Philippe Gasnier disputaram seletivas para cartões condicionais do Web.com Tour, na Flórida, e precisavam ficar entre os 20 primeiros de seus torneios. Lee terminou empatado em 32.º. Gasnier desistiu antes do último dia, já sem chances.