Os critérios para tal conclusão são óbvios. Em Nanning (China), no ano passado, o Brasil somou 263,562 pontos para ganhar uma sexta e inédita colocação na final do Mundial. No Pan, foi ainda mais longe, com 264,050 pontos. Em outubro, o Brasil precisa ficar entre os oito primeiros para se garantir nos Jogos Olímpicos do Rio.
E isso num cenário muito mais complicado do que o de 2014. A começar pelo fato de que, em Toronto, o Brasil não conta com seu atleta mais regular e que mais colabora para o desempenho por equipes, Sergio Sasaki. Também não tem Diego Hypolito, que consegue notas altas no salto e no solo. Só no solo o Brasil perdeu 2.899 pontos na comparação com a final do Mundial. Nos demais aparelhos, evoluiu.
O formato de disputa não é exatamente idêntico. No Mundial, a equipe tem seis atletas, mas só três se apresentam a cada aparelho (não existe descarte). No Pan, o time tem cinco, quatro se apresentam, mas o time pode descartar sua pior nota do aparelho.
É possível também comparar com a fase de classificação do Mundial do ano passado. Naquela etapa, a equipe tinha seis atletas, cinco se apresentaram e as quatro melhores notas foram consideradas. Se fossem três, o Brasil teria somado 265.312 pontos.