A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), diferente do que fez nas últimas edições dos Jogos, quando exigiu índices mais fortes do que os internacionais, desta vez vai adotar os mesmos critérios da Fina. Ainda não foram indicados oficialmente os eventos em que haverá tomada de índice.
Só nos 50m livre masculino, sete atletas brasileiros nadaram abaixo do índice A (22s27) no ano passado. Nos 100m livre, foram seis. No masculino, levando em consideração os tempos de 2014, o Brasil só não conseguiria índice A na prova de 1.500m. Para ir à Olimpíada com índice B é necessário convite da Fina.
No feminino, a situação é muito diferente e o Brasil teria nadadoras abaixo do índice apenas nos 50m e 100m livre, 100m costas, 100m borboleta, 200m e 400m medley. Considerando os tempos de 2014 e o limite de duas atletas por prova, seriam apenas cinco nadadoras do País classificadas com índice A: Daynara de Paula, Etiene Medeiros, Graciele Hermann, Joanna Maranhão e Daiene Dias.
Nos revezamentos, terão lugar no Rio os 12 primeiros colocados de cada prova olímpica no Mundial de Kazan (Rússia), este ano. Outros quatro países serão indicados a partir do ranking mundial que vai considerar marcas obtidas entre 1.º de março próximo e 31 de maio de 2016.
Um país que se classificar para um revezamento poderá levar dois reservas. Quem for para a Olimpíada com dois revezamentos terá limite de quatro reservas e assim por diante. Os suplentes, porém, precisam ter índice B na prova individual correspondente.