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Sua dose diária de esporte olímpico brasileiro

Luciano Corrêa elogia torcida 'especializada' em judô

O brasileiro está aprendendo a acompanhar a uma luta de judô. A análise é de Luciano Corrêa, campeão mundial no Rio em 2007, mas que foi derrotado na sua segunda luta na categoria até 100kg do Mundial, neste sábado, no Ginásio do Maracanãzinho.

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

"Essa atmosfera é muito legal. Os brasileiros estão aprendendo judô. A gente vê o pessoal pedindo shidô na hora certa. Isso é muito bom", disse o brasileiro, logo após a derrota diante do francês Cyrille Maret.

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De fato o Maracanãzinho tem recebido bom número de fãs de judô, que vêm ao ginásio carioca para acompanhar lutas e não apenas para assistir a um Mundial. Quando o árbitro demora a dar comando de matê (paralisar a luta) ou de shidô (punição) que favoreça um brasileiro, um grande ruído começa a tomar conta do ambiente.

Os mais íntimos com a modalidade ainda arriscam pedidos por golpes específicos. Até a crítica aos árbitros é especializada: "shidô blue, shidô blue", pedem os torcedores, indicando que ao atleta de quimono azul deveria ser punido (quando é o brasileiro de azul, os pedidos são por "shidô white").

Diferente de um passado recente, a torcida é pelos brasileiros e não contra os rivais. Judocas do calibre do francês Teddy Riner e do grego Illias Illadis, por exemplo, têm recebido incentivo todo o tempo. A francesa Lucie Decrosse, sexta, não parou de ser tietada quando saiu do tatame na última luta da sua carreira para se juntar à torcida.

O Rio recebe anualmente uma etapa de Grand Slam de Judô (menos importante, apenas, que o Mundial, a Olimpíada e o Masters). Além disso, a cidade sediou o Mundial em 2007. A última edição do torneio por equipes, ano passado, foi em Salvador. O Mundial volta ao País em 2015, em São Paulo.

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