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Ministério cobra, CBAt recua e decide dar Bolsa Pódio ao revezamento

A CBAt mudou de ideia e decidiu conceder Bolsa Pódio para as atletas do revezamento 4x100m brasileiro, eliminado da final do Mundial de Moscou depois de um erro na passagem do bastão. E uma reportagem da Agência Estado e do Olimpílulas, na última sexta-feira, foi determinante para isso, conforme revelou nesta quinta o secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

"Vimos a reportagem e ligamos para a CBAt. Eles disseram que mantinham o entendimento que tínhamos antes. Se chegou até a final, ficou entre as oito melhores", contou Layser, nesta quinta-feira, em entrevista no Rio para divulgar que 27 atletas do judô também receberão Bolsa Pódio. O dirigente do Ministério do Esporte indicou que a CBAt errou no entendimento inicial e mudou de ideia depois da reportagem. "Elas têm direito. Foram para uma final. Têm muita chance de ganhar medalha nos Jogos do Rio. A definição é que e elas têm direito sim".

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O caso veio à tona na sexta, quando uma reportagem da Agência Estado e do Olimpílulas mostrou que a CBAt havia punido as atletas do revezamento brasileiro. A Confederação justificou que, como houve o erro na passagem do bastão, o Brasil foi desclassificado da final do Mundial e deixou a Rússia sem uma posição definida. "O programa prevê atletas entre os 20 primeiros no ranking mundial nas provas individuais. Excepcionalmente a CBAt conseguiu junto ao Ministério que os revezamentos que ficassem entre os oito primeiros no Mundial de Moscou também entrariam. O 4x400m masculino obteve isto, mas o 4x100m feminino foi desclassificado. Portanto, não obteve classificação, infelizmente", havia justificado a CBAt, na sexta.

Com a decisão de incluir Vanda Gomes, Rosângela Santos e Evelyn dos Santos no Bolsa Pódio, as três receberão bolsa por um ano. O valor será de R$ 11 mil até dezembro, quando pode ser revisto para cima ou para baixo. Além disso, elas terão R$ 20 mil para investir em equipamento e viagens para competir no País e no exterior. Ana Cláudia Lemos e Franciela Krasucki já estavam na lista inicial da CBAt por estarem entre as 20 melhores do ranking mundial dos 100 metros.

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