Há um bom tempo Pâmella tem tidos bons resultados quando compete na América Latina. Ficou em segundo na etapa mexicana no ano passado, foi campeão da Copa Pan-Americana 2013 e vice em 2012 e bronze nos Jogos Pan-Americanos. Mas nas competições principais, falta aquele pouco a mais. Nas suas últimas competições: 28ª em San Diego, 15ª em Auckland, 30ª na Olimpíada.
Em Huatulco, nenhuma adversária que foi melhor que a brasileira nos Jogos de Londres, o que fazia dela uma das favoritas para vencer. E Pâmella foi competente para honrar tal condição. Saiu da água em primeiro, também foi a mais rápida no ciclismo, e depois administrou a vantagem na corrida. Assim, se tornou a primeira mulher brasileira a vencer uma etapa da Copa do Mundo em nove anos (a última foi Carla Moreno, também no México).
Entre os homens, três brasileiros correram no pelotão de frente. O melhor na chegada foi Bruno Matheus, em quarto, seguido de Danilo Pimentel (quinto) e Fabio Carvalho (sétimo). Paulo Roberto Maciel teve problemas com a bike e terminou em 23º, apenas.
A não ser que nada mude, o Brasil poderá levar até três atletas para os Jogos do Rio. Um é garantido como país-sede. Os outros têm que conquistar a vaga por mérito. Hoje o ranking nacional tem: Reinaldo Colucci, Bruno Matheus e Danilo Pimentel (todos de 27 anos) nas três primeiras posições, com Diogo Sclebin (31) e Fábio Carvalho (33) na sequência. O melhor jovem é Paulo Roberto Maciel (22), em sétimo.
No feminino, Pâmela Oliveira é nome certo no Rio. Flávia Oliveira (32 anos) aparece em segundo no ranking, muuuuuito atrás.