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Prata no Pan, cubano é o segundo 'gringo' na seleção de polo

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Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Com a expectativa de contar com até seis jogadores estrangeiros nos Jogos do Rio/2016, a seleção brasileira masculina de polo aquático já começou 2014 com o seu segundo jogador naturalizado. Desde o início da semana a equipe treina no Rio com a presença do cubano Yves Gonzalez, que tenta tirar a cidadania brasileira e acompanha a equipe como convidado.

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Jogador do Pinheiros, o central vive no Brasil desde 2010, já não joga há quatro anos por Cuba, casou-se com uma brasileira e está tirando a cidadania brasileira por conta própria, com o auxilio do clube. Apesar de já estar com 33 anos, Yves, que foi vice-campeão pan-americano com Cuba em Winnipeg/1999, está nos planos da seleção.

O outro atleta naturalizado que já está defendendo a seleção brasileira desde o ano passado é Adrià Delgado. Filho de brasileiro, mas criado na Espanha, o atacante veio ao Brasil sem grandes pretensões, mostrou talento, tem contrato com o Fluminense até 2016, e vai buscar seu espaço na equipe.

Leia mais: COB admite acelerar naturalizações por medalhas em 2016

Yves e Adrià treinarão com a seleção brasileira por duas semanas, no primeiro trabalho do croata Ratko Rudic, considerado o melhor treinador do mundo no polo aquático, no comando do Brasil. Ele foi campeão olímpico em Londres, chegando à quarta medalha de ouro olímpica de sua coleção como treinador.

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Os primeiros testes da seleção sob o comando de Rudic serão nos próximos dias, no Botafogo, em amistosos contra a Holanda. O primeiro deles no sábado, às 18h, o segundo na quarta-feira da próxima semana, às 19h30.(Editado: a CBDA mudou a programação e o último jogo será na sexta, às 19h30, no Botafogo também).

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Em entrevista ao site do ministério do Esporte, o presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), Coaracy Nunes, admitiu que a entidade trabalha para naturalizar o pivô croata Josip Vrlic, do Fluminense, e o goleiro sérvio Slobodan Soro, que foi bronze com seu país nas últimas duas Olimpíadas e nunca sequer jogou no Brasil.

Mas o principal reforço do Brasil seria poder contar com Felipe Perrone, vice-campeão mundial com a Espanha, em 2009, e Tony Azevedo, prata nos Jogos de Pequim/2008, com os EUA. Os dois são nascidos no Brasil, mas escolheram defender outros países. Atualmente jogam, respectivamente, no Fluminense e no Sesi-SP, têm propostas para jogar pelo Brasil em 2016, mas ainda não responderam.

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