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Seleção de ginástica treinará em Cancún por falta de CT no Brasil

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

A dois anos e meio dos Jogos Olímpicos, o Brasil não tem um centro de treinamento com capacidade para receber duas equipes internacionais no País. Por isso a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) vai enviar 16 atletas para ficarem duas semanas treinando na paradisíaca cidade de Cancún, no México, um dos destinos turísticos mais famosos e requisitados do continente. Isso em pleno mês de alta temporada.

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"A ideia era treinar no Brasil, mas, como não temos um centro de treinamento, as seleções envolvidas escolheram Cancún, por ser uma cidade com clima bom e parecido com o nosso e mais perto da nossa casa", explica Arthur Zanetti, principal ginasta do país, campeão olímpico e mundial nas argolas.

Além do Brasil, participam do camping a partir desta segunda-feira e até o dia 9 as seleções nacionais de Grã-Bretanha e Japão. O México, país escolhido para receber este período de treinamentos, não fará parte dele. Aliás, os mexicanos têm tradição inferior ao Brasil na modalidade. Em síntese: nada têm a nos ensinar.

Exatamente um ano atrás, em janeiro de 2013, os japoneses vieram ao Rio para um intercâmbio semelhante, quando ainda existia o centro de treinamento da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no velódromo.

Mas o equipamento (construído ao custo de mais de R$ 10 milhões para o Pan de 2007) foi desmontado porque não atendia às exigência da UCI (União Ciclística Internacional) para os Jogos do Rio/2016. Até agora não foi remontado, apesar da promessa de que isso acontecerá em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

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Os aparelhos de ginástica que ficavam no centro de treinamento instalado no meio do velódromo foram distribuídos entre os clubes (relembre aqui)- , SERC/Santa Maria, de São Caetano do Sul (SP), Pinheiros, AABB-SP, Grêmio Náutico União-RS, Minas e Qualivida/Três Rios-RS. Entregue em abril de 2012, o centro de treinamento não durou um ano.

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