A seleção brasileira masculina de handebol de voltou a mostrar irregularidade durante o Torneio Internacional da Espanha, disputado na cidade de Córdoba. A equipe comandada por Jordi Ribera venceu a seleção da Suécia, prata em Londres, mas irreconhecível na competição, levou uma lavada da Espanha, atual campeã mundial, e depois empatou com o Egito. Terminou em segundo, assim como em 2013.
O momento mais importante do quadrangular, sem dúvida, foi a vitória sobre a Suécia. Porque mostrou que o Brasil, quando acerta seu jogo, pode vencer um adversário de expressão. Que camisa vale muito, mas não decide jogo. E foi assim nos momentos decisivos da partida, quando o Brasil saiu de uma desvantagem de dois gols, fez 5 e só sofreu um, e acabou vencendo por 31 a 29.
Contra a Espanha, uma aula do que não fazer. O Brasil até começou bem o jogo, mas quando o goleiro espanhol Vargas mostrou serviço, a impressão que ficou é que os atacantes brasileiros perderam a concentração. Enquanto isso, a defesa não funcionava. Já no intervalo a diferença era de sete gols. Na volta o time do Brasil conseguiu reduzir a folga espanhola para quatro, mas depois relaxou. No fim, 39 a 28 para os espanhois.
Para fechar o Torneio, um melancólico empate contra o Egito, por 22 a 22, resultado muito ruim para um time que quer pelo menos fazer quartas de final na Olimpíada. Afinal, os africanos estão longe de ser uma equipe importante no contexto mundial.