Ainda é cedo para falar quais as chances de conquistas como essas se repetirem no Mundial da Antuérpia (final de setembro). Mas vale anotar a nota de cada um e ver de que forma se dá a evolução pelos próximos seis meses.
Arthur Zanetti - Teve uma nota de partida 6.7 e somou 9.0 de execução, chegando a 15.700. É mais do que ele fez pra ser vice-campeão mundial em 2011 (15.600), mas logicamente o que vale é a concorrência. Se os rivais melhorarem, ele precisa melhorar também.
Arthur Nory Mariano (20 anos) - No solo, nota de partida de 6.1, ótima execução (8.8) e uma nota final de 14.900. É bem mais do que ele fez na etapa de Cottbus (13.875), uma semana antes. Mas é preciso ser realista: ainda não é nota para ficar entre os 20 melhores em Olimpíada/Mundial.
Barra Fixa - Arthur Nory Mariano partiu de 6.100 e teve 8.575 de execução, somando 14.675 na final. Francisco Barreto teve a mesma nota de partida, mas cometeu alguma falha que teve só 7.550 de execução. A nota de Arthur, novamente, não o deixaria ele entre os 20 melhores.
Caio Campos (20 anos) - Estreou em competições internacionais com um bronze no salto em Cottbus, com nota 14.512. O pódio foi legal, mas a nota é muito longe ainda dos melhores do mundo. O oitavo da Olimpíada fez 15.799, por exemplo.