Pois bem, o goleiro do São Paulo, em vez de cuidar da sua fortaleza, preferiu matar a sede do meia do Atlético-MG oferecendo uma garrafa d'água ao craque no instante em que a defesa do Tricolor se arrumava para um simples lateral a ser cobrado por Marcos Rocha. Deu no que deu: gol do Galo.
Ceni deveria ter alertado seus zagueiros para o perigo iminente. Contemplou o cenário e não entrou em cena, assim como seus pares de defesa do São Paulo. Viu Ronaldinho aproveitar o vacilo e construir o gol de Jô.
A desatenção de Ceni custou caro, assim como o impulso da altura de uma lâmina de gilletti de Rhodolfo no gol de Réver. Aliás, o São Paulo vai sofrer na Libertadores se insistir com Rhodolfo na zaga. Trata-se de um zagueiro fraco.
E outro detalhe: Ney Franco tem de arrumar uma solução para usar Ganso. De nada adianta se agarrar aos números e avaliações da comissão técnica. Ganso tem de jogar e Ney Franco que se vire.
Irresístivel O rebaixamento da Mancha Verde no Carnaval de São Paulo, motivo de piadas, foi bom para o time do Palmeiras. Que moral a torcida vai ter agora para cobrar, às vezes com truculência, os jogadores pelos resultados ruins?
Quem semeia ventos colhe tempestades.