A Federação Paulista deveria ter tirado Paulo Cesar do clássico após a denúncia do Jornal da Tarde de que ele seria o juiz do jogo antes mesmo do sorteio. Como seus dirigentes bateram o pé, vai sobrar para o homem do apito.
Paulo Cesar é íntegro. Pertence ao rigoroso quadro da Fifa. O problema é que sempre, nos grandes jogos, costuma produzir uma série de polêmicas.
No domingo, quando ele desembarcar no Pacaembu, certamente vai sofrer o assédio da imprensa e uma enorme pressão das duas torcidas. Vai ser a prova de fogo de Paulo Cesar de Oliveira. Nunca, na sua longa carreira, ele terá um desafio tão instigante como este clássico de domingo.
O juiz que não tem culpa de nada vai para o paredão. Os abutres aguardam apenas o coitado ser abatido para devorá-lo. Coisas do nosso futebol. E nada de novo.
DE PRIMEIRA"Estão falando em erro de direito, mas não houve nada disso. O que houve mesmo foi erro de Mobral. Agora, comigo erraram dezenas de milhares de pessoas que viram o jogo. Não apareceu ninguém, mas ninguém para me dizer nada. Só depois de quinze minutos vieram me alertar."Por Armando Marques, árbitro da final do Campeonato Paulista de 1973, reconhecendo o erro na contagem dos pênaltis ao encerrar as cobrançasquando o Santos vencia a Portuguesa por 2 a 0 - a Lusa tinha mais dois pênaltis para cobrar e poderia empatar a disputa. A Federação decidiu então dividir o título entre Santos e Portuguesa - em 28/8/1973