Nasceu Davi Lucca, o filho de Neymar. O garoto prodígio do futebol brasileiro, o joia, como dizem no Santos, agora é um papai. Aos 19 anos, ele se tornou um homem sério. Não tem outro jeito. Basta ser pai para a meninice desaparecer ou pelo menos é o que vão cobrar do menino daqui para frente.
E o futebol com isso? Seria interessante os chatos de plantão não exigirem seriedade de Neymar dentro das famosas quatro linhas. A sua bola tem de continuar irreverente, meio moleque, como tem sido nesta temporada. O craque não precisa se reinventar só porque assumiu a paternidade.
Nem queiram que ele crie juízo quando o assunto é futebol. Suas estripulias, fuzarcas, como dizem os mais velhos, têm de continuar impregnadas no seu estilo de jogar bola. A diferença dele para milhares de jogadores comuns é o seu talento, o drible, o prazer de entortar marcadores e balançar as redes.
Aliás, deixem Neymar embalar a criança. Quem sabe, inspirado no filho, ele não possa jogar muito mais do que joga hoje em dia?