Osorio é um técnico fraco. Não tem estofo para dirigir o São Paulo, por mais boa vontade que a torcida tenha. Nem se leva em conta a inteligência do treinador e seus métodos. Em 15 jogos não conseguiu entender os seus jogadores e muito menos os adversários. É pouco tempo, evidente, mas time grande não tem a eternidade e muito menos paciência para se jogar fora.
Perder do Goiás em casa por 3 a 0 e do Ceará, lanterna da Série B do Brasileirão, por 2 a 1, é inadmissível até mesmo para o pior treinador do Brasil. Nem estamos falando de um time bom, de jogadores extraordinários, estamos falando de um elenco mediano, com jogadores metidos a besta e atuando muito abaixo da média em geral.
Que tal analisar Luis Eduardo, Lucão, Toloi, Reinaldo, Bruno, Carlinhos, Centurión, Michel Bastos... e outros de menor expressão?
Tudo isso é previsível e cabe ao treinador entender, assimilar e administrar essas carências. Não fosse assim, pra quê diabos trazer um treinador de fora? Se ele é bom, que encontre soluções dentro do seu grupo para fazer o time jogar.
O problema de Osorio é que ele pegou um time desestruturado, jogadores que acham que jogam mais do que podem, dirigentes que não têm o menor pudor em vender 8 jogadores importantes ao time apenas para pagar dívidas, e um campeonato difícil, bem mais intenso que o Colombiano.
Mas, em contrapartida, o técnico Juan Carlos Osorio também não avançou uma jarda. Tentou trazer algumas novidades, rodízio... quis implantar sua cultura sem antes entender a cultura do futebol brasileiro. Quis ser gênio antes de ter a lâmpada nas mãos. Azar do São Paulo.
O poderoso Tricolor e o catedrático Osorio, abraçados, devem voltar mais cedo para casa