Segundo comunicado oficial do Palmeiras, a decisão foi de comum acordo entre Felipão e os dirigentes. Tirone não bancou o treinador. Isso mostra o quanto o presidente está frágil. Aliás, Tirone não está preocupado com o destino do time no Brasileirão.
Tudo que Tirone mais quer é garantir sua reeleição para reinar por mais dois anos e assim comandar o clube no centenário (2014), cortar a fita da inauguração do novo estádio e, sonho quase impossível, ser campeão da Libertadores. Por isso aceitou a pressão dos conselheiros e serviu a cabeça de Felipão na bandeja.
Os outros "corleones" do Palmeiras também querem governar o clube no próximo biênio. A briga política continua intensa. Os jogadores, de pouca personalidade, sentem o efeito da guerra sem fim pelo poder.
Felipão sai, assim como saíram Vanderlei Luxemburgo (2009) e Muricy Ramalho (2010). Em pouco mais de três anos, o Palmeiras mandou embora três técnicos de ponta do futebol brasileiro.
Quem está errado?