Essa decisão, reforça o plano das organizadas do Corinthians de boicotar o clássico. Eles incendiaram as redes sociais convocando seu pares a bloquear a saída do ônibus do Corinthians da concentração no CT do clube - ali no Parque Ecológico à beira do Rodovia Ayrton Senna.
Não será surpresa se legiões das facções ocuparem o território, montando barricadas e estratégias de guerrilha para impedir que o ônibus chegue até o estádio do Palmeiras. O lema está na hashtag: #SemTorcidaSemCorinthians. Traduzindo: se a torcida não pode ir ao estádio, então o Corinthians não pode entrar em campo.
O pavio está aceso. A explosão depende do tamanho do rastilho de pólvora que as autoridades da Federação Paulista, Ministério Público, Polícia Militar e dirigentes dos clubes armaram.
Pode complicar ainda mais com a ameaça por parte do Corinthians de não jogar o clássico.
É isso, trataram a segurança de um jogo de futebol como se fosse um holofote a iluminar seus nomes e não perceberam a dimensão do estrago que poderiam provocar.
Não se resolve a violência no futebol do dia para a noite. Nem mesmo com todos os spots acesos para captar o brilho dos ternos das autoridades e a força das fardas. Quando a luz apagar, o sangue pode escorrer.